A ousada ação de criminosos mais uma vez surpreendeu Guaporé. A menos de 150 metros do quartel do 4º Pelotão da Brigada Militar, no Bairro São Cristóvão, uma fábrica de chinelos de borracha foi assaltada no domingo, dia 10 de janeiro, por volta da 1 hora. Os bandidos, não há informação de quantos praticaram a ação, levaram máquinas, computadores, impressoras, dinheiro e quase cinco mil pares de chinelos prontos para serem entregues aos clientes. Além do furto, acionaram um pó para mascarar as digitais e prejudicar o trabalho dos órgãos de segurança pública - Brigada Militar, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias (IGP).

Informações, repassadas para os policiais no registro da ocorrência, dão conta de que um furgão e um automóvel, de cor escura, estacionaram na porta do estabelecimento e um verdadeiro arrastão foi praticado. Além de quebrarem a fechadura da porta, os bandidos transportaram no furgão máquinas de embalagem, estampa, empacotamento, corte e compactadora. Alguns com peso superior a 200 quilos. Equipamentos de informática como computadores e impressoras também foram alvo. A produção de aproximadamente cinco mil pares, pronta para a entrega aos clientes e para a venda direta ao consumidor, foi levada. Marcas deixadas pelos pneus comprovam que o veículo, provavelmente o furgão, ficou estacionado na porta da fábrica, facilitando o carregamento.

O sócio-proprietário, Adriano Augusto de Almeida, na rede social Facebook, salientou que todos estão bem, apesar do prejuízo financeiro.

“Estamos todos bem. Mas ainda revoltados com a covardia de pessoas que invadem uma empresa para roubar e causar danos. Sei o quanto tive que abrir mão da minha vida, da minha família, dos meus amigos para construir tudo o que nos foi levado. E por estas pessoas e momentos teremos força para reconstruir tudo.”

Não havia ninguém no local no momento do assalto. Um morador próximo percebeu a movimentação estranha, avisando os proprietários e a Brigada Militar. O setor de investigação da Delegacia de Polícia (DP), de Guaporé, irá investigar o caso.