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Parada LGBT de Marau reúne cerca de 100 pessoas

por Ana Lúcia Jacomini

Grupo deve criar uma entidade de apoio e realizar encontros periódicos

Evento aconteceu na Praça Dr. Elpídio Fialho (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação

Mais de 100 pessoas participaram da I Parada LGBT+, realizada na tarde deste domingo, 28/07, na Praça Dr. Elpídio Fialho, em Marau. Na ocasião, alguns participantes relataram suas experiências de vida. Também foi repassado um pouco da história do movimento LGBT no Brasil e no mundo. De acordo com Laércio Zancan, um dos organizadores do evento, a ideia de realizar a parada surgiu de um boato divulgado na cidade, informando que algo semelhante ao realizado em grandes cidades estava sendo programado para acontecer em Marau.

"Isso instigou esse público que ficou procurando por maiores informações sobre o evento e não encontrava em lugar algum. Então reunimos um grupo de pessoas através do whatsapp e começamos a repassar o link para entrar neste grupo e organizar um encontro com os LGBTs de Marau e da região. E teve um resultado positivo, em poucas horas reunimos centenas de pessoas e nos animamos para colocar a cara na rua, pra mostrar que existimos e resistimos", explica Laércio.

Os presentes firmaram o compromisso de criar um grupo de estudos, que deverá se reunir mensalmente para discussões e organização de atividades culturais e artísticas que venham de encontro com a temática LGBT. Inclusive, já está definida a próxima mobilização que será no dia 25 de agosto, quando será realizado o piquenique da diversidade. O objetivo, de acordo com Zancan, é comemorar o orgulho, o amor, a cultura e a diversidade de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. "São espaços para manifestações contra a homofobia e por direitos iguais. É o momento de afirmar que também somos humanos e merecemos respeito", justifica ele.

A I Parada LGBT+ foi avaliada pelos organizadores como positiva. "Surpreendeu o número de participantes. Por ser uma cidade pequena do interior, onde o preconceito é mais latente, foi muito gratificante estar em contato com outros LGBT da nossa cidade e saber que eles existem e são muitos. Conhecer nossos iguais e compartilhar vivências, angústias e alegrias é fundamental para resistir no país que mais mata pessoas, unicamente pela sua orientação sexual", finaliza Laércio. 

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