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Empresários traçam perspectivas para o setor industrial em 2017

por Ivan Sgarabotto

Economista e empresários dos principais segmentos industriais avaliaram momento econômico

Foto: Júlio Soares

O Seminário Perspectivas Econômicas 2017 realizado nesta quarta-feira, 19, teve a participação de empresários e executivos das empresas metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico de Caxias e Região

O evento promovido pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico - SIMECS iniciou com a apresentação do presidente da entidade, Reomar Slaviero, que abordou o desempenho econômico e social das empresas do setor em Caxias do Sul no primeiro trimestre deste ano.

Reomar Slaviero enfatizou que o setor metalmecânico confirmou o quadro difícil apresentando uma queda de 7,99% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses o desempenho foi negativo na ordem de 17,38%. Slaviero afirmou que mesmo havendo uma variação positiva de 23,96% no mês de março em relação a fevereiro deste ano, isso nada representa, diante da grave situação econômica enfrentada pelas empresas do segmento.

Com relação ao quadro de emprego, Reomar Slaviero enfatizou que entre março de 2014 a março de 2017, foram perdidas 17,5 mil vagas no setor. O quadro atual mostra um total de 33.850 postos de trabalho. “A notícia boa é que neste ano o saldo é positivo, de 839 postos de trabalho”, salientou.

O Seminário que controu com as apresentações de Alexandre Gazzi - COO das empresas Randon, responsável pela divisão do Cluster Montadoras (SEGMENTO DE IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS);  Paulo Corso, Diretor Comercial e Marketing da Marcopolo e Vice-presidente da Fabus (SEGMENTO DE ÔNIBUS)Edson Martins, Diretor da Área Comercial da Agrale (SEGMENTO DE TRATORES E IMPLEMENTOS AGRICOLAS); Paulo Gehlen, CEO da Soprano (SEGMENTO ELETROELETRÔNICO) e Constantin Jancsó - Economista do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco (AVALIAÇÃO DA ECONOMIA NACIONAL).

A palestra do economista Constantin Jancsó inicou fazendo uma projeção da economia internacional com a expectativa de juro subindo mais rápido nos EUA tem sustentado o dólar com relação às demais moedas. Eventual adoção de políticas econômicas protecionistas é um risco importante para o cenário. Risco geopolítico crescente com os últimos acontecimentos na Síria, na Coréia do Norte, tensões com a Rússia e China, etc. Europa: recuperação não homogênea – alta de juro só em 2018; China: PIB 1º tri (+6,9%) em linha com cenário de pouso suave.

Em relação ao mercado nacional, Constantin salienta que apesar da crise econômica e política estar prejudicando o setor produtivo, já há sinais de alguma melhora ainda para este ano.

O economista aponta que para o país voltar a crescer de forma significativa é necessário que o governo realize urgente as reformas estruturais. Os indicadores projetam para este ano um PIB de 0,3% o que demonstra um pequeno sinal de modesta recuperação. Outra importante notícia positiva é a queda da inflação ( IPCA) que deverá fechar 2017 com um índice de 3,9%. Já a taxa de câmbio deverá fechar  em  R$3,10 e a Taxa Selic (taxa de juros) deverá cair para 8,50% ao ano.

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