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Clima favorece desenvolvimento das culturas de inverno e plantio das de verão

por Aldoir Santos

O plantio do milho evolui em todas as regiões, chegando a 54% da área estimada para o Estado

As lavouras de trigo estão com um bom desenvolvimento
Foto: Divulgação

Enquanto segue o cultivo e a semeadura dos grãos de verão, a safra de inverno segue em desenvolvimento, beneficiada pelas condições favoráveis do clima. De acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, as lavouras de trigo estão com 12% em desenvolvimento vegetativo, 35% em floração, 51% em enchimento de grãos e 2% iniciando a maturação, apresentando potencial produtivo excelente, com espigas longas e grande número de espiguetas, e com densidade de plantas dentro do ideal.

A cevada e a canola estão na fase de enchimento de grãos, com bom potencial produtivo, em decorrência da excelente sanidade das lavouras. Na canola, estima-se produtividade acima de três toneladas por hectare, com boa qualidade industrial. Já a canola inicia a colheita na região Noroeste, favorecida pelo clima seco e sol forte que vêm ocorrendo nas regiões produtoras. No momento a expectativa é de que a colheita venha superar a estimativa inicial.

O plantio do milho evolui em todas as regiões, chegando a 54% da área estimada para o Estado. Na Fronteira Noroeste e Missões, a maior e primeira grande área a ser implantada com milho grão no RS (cerca de 118,5 mil ha), registra-se em torno de 70% da área já implantada, apresentando ótimo stand, porém com desenvolvimento mais lento nesse último período, em decorrência das baixas temperaturas ocorridas. Em outra grande área de cultivo, de cerca de 71,5 mil ha, que engloba as regiões Celeiro, Alto Jacuí e Noroeste Colonial, a semeadura também está avançando e deverá se intensificar no mês de outubro, assim como em outras regiões produtoras do Estado.

É grande a movimentação de produtores de soja, intensificando os preparativos para a implantação da cultura no RS. Alguns iniciaram a dessecação das áreas em pousio, ao mesmo tempo em que revisam e regulam as máquinas para o plantio. Observa-se uma menor procura pelo custeio da lavoura junto aos agentes financeiros e pela elaboração de projetos, assim como pela busca das interpretações das análises do solo e recomendação da adubação, sendo providenciados os pedidos dos insumos. A paralisação dos bancários prejudica o andamento dos pedidos de custeios das lavouras de produtores que ainda não tinham realizado o seu planejamento. Na aquisição de insumos, há prioridade para fertilizantes e sementes.

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