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RS registra o menor índice histórico de roubos de veículos no mês de julho

por Isadora Helena Martins

Em contrapartida, feminicídios cresceram mais de 300% frente ao mesmo mês do ano passado. Dados são dos índices de criminalidade divulgados nesta sexta-feira (13).

Foto: Divulgação / Grégori Bertó/SSP

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul divulgou, na última sexta-feira (13), os índices de criminalidade referentes ao mês de julho. Um dos principais destaques positivos foi a redução dos roubos de veículo para o menor número já registrado no Estado. Em julho, foram 324 ocorrências, o mais baixo total para o período de um mês desde que teve início a contabilização desse tipo de crime, em janeiro de 2002. Na comparação com julho de 2020, que teve 636 roubos de veículo, o total de julho de 2021 equivale à redução de 49,1%.

O vice-governador e titular da pasta da Segurança, Ranolfo Vieira Júnior, também destacou os esforços para a redução do índice de homicídios no Estado. “Tivemos, nos crimes de homicídio, uma redução de 12,1%. É o nono mês, de forma consecutiva, que nós conseguimos reduzir esse indicador”, salientou.

Já, o crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, fechou o mês de julho em estabilidade no Rio Grande do Sul, na comparação com o mesmo mês de 2020. Foram seis casos. Frente ao pico da série histórica do período, que registrou 14 roubos com morte em julho de 2016, a marca representa queda de 57,1%.

Um dado que tem gerado grande preocupação é o aumento de feminicídios. Em julho, o número de assassinatos de mulheres, que em 2020 havia caído à sua menor marca histórica, com dois casos, subiu para nove neste ano, o que representa um aumento de 350%. Conforme Ranolfo Vieira Júnior, as forças de segurança vão intensificar ações para coibir esse tipo de crime: “Há de se destacar que, das vítimas de feminicídio do mês de julho, somente duas delas possuíam ocorrências policiais contra o seu agressor. Isso demonstra a necessidade da vítima, da mulher, dos seus amigos, familiares e até vizinhos levarem ao conhecimento da autoridade policial e do Estado essas agressões. Já estamos estudando com as vinculadas ações afim de reverter esse quadro. A Brigada Militar está incrementando ações com a sua Patrulha Maria da Penha”.   

Em casos de agressões ou qualquer suspeita de abuso contra mulheres a população pode recorrer a diversos canais de denúncias como o Disque Denúncia 181 e o Denúncia Digital 181, no site da SSP. Também está disponível o WhatsApp da Polícia Civil (51) 98444-0606, que recebe mensagens 24 horas sem a necessidade de se identificar. Existe, ainda, a Delegacia Online, que teve suas possibilidades de registro aumentadas para receber os relatos de violência doméstica e que permite fazer o boletim de ocorrência, com a mesma validade do documento emitido presencialmente, a qualquer horário e por qualquer dispositivo com internet. Para quem não tem acesso, pode procurar qualquer Delegacia de Polícia do Estado ou a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher.

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