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S.O.S SAMU: Hospital de Guaporé estuda possibilidade de encerrar atividades

por Eduardo Cover Godinho

Com 10 profissionais, cinco motoristas e cinco técnicos em enfermagem, unidade hospitalar sofre com a falta de recursos e o déficit mensal

Cartaz, distribuído nas agências bancárias e estabelecimentos comerciais, informa contas para ajudar o SAMU
Foto: Divulgação

Deflagrada há pouco mais de 30 dias, a campanha “Socorro, o SAMU não pode parar!”, idealizada pela diretoria da Associação Hospitalar Manoel Francisco Guerreiro, de Guaporé, não decolou. No período, apesar dos esforços e da ampla divulgação, foram depositados nas cinco contas disponíveis pouco mais de R$ 1,5 mil. O valor arrecadado é menos de 10% do déficit mensal que a unidade hospitalar está tendo para dar continuidade e manter ativo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

São aproximadamente R$ 13 mil que deixam de ser investidos no hospital todos os meses para cobrir a falta de recursos e a discrepância nos valores repassados por parte dos Governos Federal e Estadual para o pagamento dos 10 profissionais (cinco motoristas e cinco técnicos em enfermagem), pagamento do combustível, manutenção da viatura e compra de equipamentos necessários nos atendimentos. O déficit, entre entradas e saídas, está fazendo com que os diretores da entidade, que voluntariamente comandam as ações de saúde do HPS, repensem se o serviço será mantido para o ano de 2017.

“Se continuar financeiramente inviável não descartamos o encerramento das atividades da unidade do SAMU em Guaporé, como também de outros serviços prestados pelo Hospital Manoel Francisco Guerreiro. Estamos fazendo a campanha justamente para equilibrar as contas do SAMU. Em janeiro a diretoria irá se reunir e vamos analisar a situação. Milagre a gente não faz”, afirmou a presidente da associação, empresária Ivanir Lazaretti.

A média é de 50 atendimentos mensais, que totalizam cerca de dois por dia, realizados pela equipe desde 2011. Pode não parecer muito, porém, os profissionais são chamados para atender casos graves como, atendimentos traumáticos ou clínicos, sejam eles nas vias urbanas ou rodovias, em residências ou nos locais de trabalho. Ivanir, mais uma vez, pede que a comunidade colabore com a campanha para que o serviço possa ser mantido com excelência.

“Gostaria que a população colaborasse com a campanha ‘Socorro, o SAMU não pode parar!’. Lançamos há mais de um mês e parece que as pessoas não entenderam que realmente precisamos de ajuda. Infelizmente não temos mais condições de continuar a dar o atendimento que estamos dando se não houver colaboração. É de conhecimento que o Governo Estadual está quebrado e nós temos um valor significativo para receber. Não temos como fazer milagre sem o auxílio de todos. Peço encarecidamente que nos ajudem. O Hospital de Guaporé está sustentando o SAMU há anos e esse dinheiro está fazendo falta para outras atividades na unidade hospitalar”, destacou.

O Hospital de Guaporé está sofrendo mensalmente com repasses atrasados por parte dos Governos. Os valores arrecadados na campanha servirão para cobrir parte das despesas do SAMU e manter o atendimento.

“Quero agradecer a população que nos ajudou nesse período e dizer que necessitamos de uma participação ainda maior de todos. Não podemos nos lembrar do Hospital somente quando necessitamos”.

 

Para doar e ajudar a manter vivo o atendimento do SAMU, cinco contas estão disponibilizadas para depósito:

Bradesco: Ag. 2954 – Conta 750-1

Sicredi: Ag. 0136 – Conta Corrente 16979-0

Caixa: Ag. 0846 – Conta Corrente 550-3

Banrisul: Ag. 0675 – Conta 06.025220-0.3

Banco do Brasil: Ag. 0431-6 – Conta Corrente 5890-4

 

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio São Francisco

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