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Secretaria da Saúde intensifica fiscalização nas escolas que voltaram às atividades presenciais, em Caxias do Sul

por Isadora Helena Martins

Segundo o titular da pasta, Jorge Olavo Hahn Castro, retorno pode gerar aumento no número de casos da Covid-19 no Município

Foto: Divulgação

Com o retorno das atividades presenciais nas escolas de Educação Infantil da rede particular de ensino aprovado, em Caxias do Sul, a preocupação da Secretaria Municipal da Saúde se volta para a fiscalização. Conforme o titular da pasta, Jorge Olavo Hahn Castro, a retomada das aulas  pode gerar aumento no número de casos de coronavírus no município. “Com os pais levando, buscando, as crianças frequentando as escolas, se espera que haja um pequeno aumento do contágio. Isso é inevitável. O que se está procurando é que dentro das escolinhas, as crianças tenham a maior segurança sanitária possível”.

Para tentar minimizar os impactos do retorno das aulas no controle da doença, o secretário afirmou que haverá intensificação na fiscalização das instituições: “Nós vamos fiscalizar o cumprimento do plano de contingência. As equipes da Vigilância Sanitária vão ir até as escolinhas ver se está sendo cumprido o distanciamento social, uso de EPIs, álcool em gel se está disponível e também se algum trabalhador está com sintomas... Tudo isso vamos cobrar na fiscalização”.     

Ainda nesta terça-feira (08) a Secretaria Municipal da Saúde treinou fiscais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) para auxiliar a Vigilância Sanitária na vistoria das escolas de educação infantil privadas, que retornaram às atividades.  

Dentre os itens que serão vistoriados estão o uso de máscaras por todos (crianças acima de dois anos), checagem de temperatura ao chegar na escola, distanciamento de 1,5 metros entre as crianças ou uso de divisórias de acrílico em mesas coletivas nas salas, material pedagógico individualizado, ambientes ventilados, demarcação de pisos e espaços coletivos, bem como nas mesas do refeitório, o uso de brinquedos que não sejam passíveis de desinfecção (pelúcia, tecidos...), álcool gel 70% para limpeza de superfícies e brinquedos, uso de propés ou calçado específico para uso interno para professores e crianças nas salas de até três anos, entre outros.

Conforme Castro, um recuo na decisão de permitir o retorno das aulas não está nos planos do Município no momento, mas ele garantiu que os efeitos serão observados. “Todas essas liberações, em determinadas circunstâncias, podem ser revistas, mas isso não está agora nos planos. Vamos observar por um bom tempo e sempre lembrando que é uma opção dos pais, se eles não se sentirem seguros não são obrigados a levar as crianças para a escolinha”. Ouça a entrevista completa AQUI.

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