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Candlelight Memorial alerta para o perigo da AIDS e combate o preconceito com a doença

por Ivan Sgarabotto

Evento internacional, que ocorreu pela primeira vez no Rio Grande do Sul, atingiu mais de 350 pessoas

Foto: Renata Chies

Candlelight Memorial, campanha que busca homenagear as vítimas do vírus HIV e combater o preconceito com os portadores da doença da AIDS, atingiu mais de 350 pessoas nesta noite fria de segunda-feira, 06. Na Praça das Bandeiras da Universidade de Caxias do Sul (UCS), cerca de 40 estudantes do curso de Medicina filiados à International Federation of Medical Students' Associations of Brazil (IFMSA Brazil), organizaram o evento. 

Os acadêmicos entregaram à comunidade folhetos informativos e preservativos. Eles também abordaram o público com explicações sobre os três pilares da campanha: tratamento, prevenção e teste rápido. Além disso, os estudantes convidaram as pessoas que passavam pelo local a acender velas, em homenagem às vítimas da doença. O laço vermelho, símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a AIDS, foi formado no centro da Praça.

Felipe Albani, organizador do Candlelight Memorial em Caxias do Sul, destaca a importância de abordar o tema sem preconceito. "A maioria das pessoas, por exemplo, não sabe que os primeiros sintomas da AIDS começam a aparecer entre oito e dez anos após a contaminação pelo HIV. Todos estamos sujeitos a ser portadores e, por isso, precisamos nos prevenir, a começar por afastar esse preconceito que temos com a doença", explica o acadêmico de Medicina.

Este foi o primeiro Candlelight Memorial do Rio Grande do Sul. A campanha está sendo realizada também em outras quatro instituições do país: na Facisb, em São Paulo, na Unifacs, na Bahia, na Uninassau, em Pernambuco e na UniChristus, no Ceará.

O International AIDS Candlelight Memorial surgiu em 1983, durante uma época de confusão e equívoco sobre uma doença misteriosa varrendo a comunidade gay em San Francisco, nos Estados Unidos. Quatro jovens, portadores do vírus, coordenaram uma pequena vigília atrás de uma faixa com os dizeres “Lutar para as nossas vidas”. Em 2011, o Candlelight Memorial retornou e reúne, todo ano, pessoas em todas as regiões do mundo, para honrar as vítimas da doença, apoiar as pessoas que vivem com o vírus e demonstrar a importância do tema à sociedade civil.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio São Francisco

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