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Degustar não tem mistério

por Sandro Da Cruz

Visão, olfato e paladar são as ferramentas para o aprendizado

Foto: Divulgação

Os especialistas costumam afirmar que degustar é uma arte, atividade que não está ao alcance de todos. É quase um mito aquele detém o conjunto de habilidades que na verdade são inatas, podem ser desenvolvidas e aprimoradas pela maioria das pessoas. O tempo, aliado às experiências, dedicação e disciplina ajudam muito a identificar e classificar vinhos com três ferramentas naturais: visão, olfato e paladar.

O vinho é jovem ou maduro? Suave ou encorpado? Frutado ou tânico? As respostas são obtidas na análise sensorial. Quando observamos o vinho na taça, podemos definir muitas caraterísticas. O amarelo claro ou esverdeado nos vinhos brancos revelam se a bebida é jovem. No caso dos brancos envelhecidos, o amarelo escuro. Para os tintos maduros, o vermelho intenso ou mais alaranjado.

Ao olhar o vinho podemos “adivinhar”, por exemplo, sua acidez ou o quanto é encorpado. Se a parede da taça retém o que chamamos de lágrimas identificamos o teor alcoólico, quanto maior o número de lágrimas, mais alta a concentração de álcool. O exame dos aromas é um pouco mais difícil, requer repetição e comparação. O motivo são as inúmeras substâncias que podem ser decifradas, que vão desde os chamados aromas primários, frutas, flores, especiarias e vegetais. Os secundários dependem da fermentação; os terciários do quanto envelhecido é o vinho.

Calma! Toda essa complexidade é simplificada quando bebemos. Sentiu água na boca durante a degustação? É vinho ácido. Sensação de queimação, óbvio muito álcool!  E o que chamamos de maciez no vinho é o toque do açúcar. Mais fácil não mesmo? Aventure-se!

Saúde!

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