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Presidente da Amesne aponta principais desafios para os prefeitos eleitos da região

por Isadora Helena Martins

Para José Carlos Breda, a pandemia do coronavírus, queda nas arrecadações e infraestrutura regional devem ser assuntos que novos gestores terão que priorizar a partir de 2021

Foto: Divulgação

Findadas as eleições municipais de 2020, os novos gestores eleitos se voltam para a transição de governo e definição das principais prioridades a partir de 1º de janeiro de 2021.

Em entrevista à Tua Rádio São Francisco, o atual prefeito de Cotiporã e presidente da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), José Carlos Breda, elencou os principais desafios para os prefeitos da região. “Eles terão que propor o que vão fazer e como fazer dentro de um cenário de tendência de perda de receita, ainda com reflexo da pandemia, porque não se sabe como vai se desenrolar. Tem ainda o reflexo da seca que tivemos neste ano de 2020; tem a questão do Governo Federal que se endividou muito com a pandemia e não se sabe se terão recursos para os municípios. Outra questão que preocupa a região é a Reforma Tributária, porque ela penaliza e tira daquele que produz para dar para aquele que consome. Chamo a atenção também para uma forte tendência de queda da capacidade de investimentos dos municípios. Caxias do Sul, por exemplo, de tudo o que se arrecada de impostos, apenas 3% são revertidos para obras e investimentos”, salientou.

Para Breda, a proposição de reformas administrativas e tributárias dos municípios nos primeiros 100 dias de governo é fundamental para ter uma boa gestão. Do ponto de vista regional, o presidente da Amesne pontuou a necessidade articulações para melhorar a infraestrutura. “Temos o aeroporto de Caxias do Sul, o porto de Arroio do Sal e nossas estradas que são gargalos do desenvolvimento da nossa região. E sem desenvolvimento perdemos empresas e empregos”, disse.   

Além da nova configuração das administrações dos municípios, as entidades representativas e associações, como a Amesne, também terão mudanças.  “O nosso mandato vai até final de março. Antes do fim do ano temos um encontro com os atuais e novos prefeitos para tratar da transição e vai se preparando já uma nova diretoria, passando as nossas demandas e articulações. Então se elege uma nova diretoria e, a partir de abril, os novos assumem dando sequência”, explicou Breda. Ouça a entrevista completa AQUI.

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