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Associação dos Usuários de Rodovias do RS critica plano de Eduardo Leite de concessão da malha rodoviária gaúcha

por Daniel Lucas Rodrigues

Fala foi realizada pelo presidente da instituição, David Vicenzo, em entrevista á Tua Rádio São Francisco

Foto: Divulgação

O plano de concessão das rodovias gaúchas foi apresentado pelo governador Eduardo Leite (PSDB) na semana passada, durante entrevista coletiva pelas redes sociais. O projeto prevê o funcionamento de 22 praças de pedágio, em um futuro processo licitatório que concede 1.131 quilômetros da malha rodoviária para a iniciativa privada por 30 anos.  Serão três blocos de concessão, com recursos previstos de R$ 3,9 bilhões nos cinco anos iniciais. Em 30 anos, o aporte deve ser de R$ 10,6 bilhões.

A ideia do governo estadual é duplicar ou triplicar 73% da malha, além de construir 808,6 quilômetros de acostamentos e de realizar 831 obras de melhorias em acessos. A proposta também avalia a extinção da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que atualmente administra grande parte das estradas. A instituição se encerraria em dezembro deste ano, quando as empresas assumiriam os lotes rodoviários. O presidente da Associação dos Usuários de Rodovias do Rio Grande do Sul (Assurcon), David Vicenzo, critica a opção de extinguir a companhia, dizendo que o prejuízo dado pela EGR é culpa da falta de administração do Governo do Estado. (Clique AQUI e ouça a fala completa).

No projeto, a Serra Gaúcha teria a presença de alguns pedágios. Por exemplo, estaria prevista uma praça no KM 50, na RS-122, em Farroupilha, com uma tarifa entre R$ 5,45 e 7,27. Outra seria no KM 99,6, também na RS-122, em Flores da Cunha, com um preço trabalhado entre R$ 6,00 e R$ 8,01. Vicenzo também critica este ponto do plano. (Clique AQUI e ouça a fala completa).

O Governo do Estado espera que o edital seja publicado até o fim de setembro deste ano. Desde sexta-feira (18), está aberta consulta pública envolvendo o tema. Aberto o prazo, a população possui 30 dias para dar opiniões sobre o projeto das concessões. Passado o período serão realizadas audiências públicas.

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