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Saúde inclui crianças de 5 a 11 anos na vacinação contra covid-19

por Cida Cardoso Valna
Foto: Ana Júlia Griguol | Tua Rádio Veranense

O Governo Federal anunciou na quarta-feira (05) a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de operacionalização de vacinação contra a covid-19. Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer - o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).O Brasil receberá, no primeiro trimestre de 2022, 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças.

A data de início da aplicação das doses ainda não foi anunciada. As vacinas devem começar a chegar ao país a partir do dia 10 de janeiro. A expectativa é de que essas doses estejam aptas para envio aos municípios a partir do dia 14 de janeiro. Segundo a secretária da Saúde do RS, Arita Bergmann, caso as doses sejam enviadas ao Estado na data prevista, a SES pode dar início ao repasse aos municípios no dia 17 de janeiro.

O esquema vacinal será com duas doses e o intervalo entre as duas aplicações será de oito semanas. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer, que em sua indicação sugere que as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença.

De acordo com o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

A vacinação das crianças seguirá uma ordem de prioridade:
 

  • Crianças de cinco a 11 anos com deficiência permanente ou com comorbidades;
  • Crianças indígenas e quilombolas;
  • Crianças que moram junto com pessoas que possuem alto risco para a covid-19, como idosos, por exemplo.
     

Em seguida, a imunização será ampliada para crianças sem comorbidades, na seguinte ordem:
 

  • 10 a 11 anos; 
  • oito a nove anos; 
  • seis a sete anos; 
  • cinco anos. 


Outras orientações incluem:
 

  • Que as crianças sejam acolhidas e permaneçam no local em que a vacinação ocorrer por pelo menos 20 minutos após a aplicação, facilitando que sejam observadas durante esse breve período;
  • Que os pais ou responsáveis sejam orientados a procurar o médico se a criança apresentar dores repentinas no peito, falta de ar ou palpitações após a aplicação da vacina;
  • Que as crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose, permaneçam com a dose pediátrica da vacina Comirnaty.

A obrigação de prescrição médica para aplicação da vacina não foi incluída como uma exigência, conforme foi afirmado por membros do governo durante as discussões nas últimas semanas. Mas o Ministério sugeriu que os pais procurem profissionais de saúde.

Questionado por jornalistas se essa recomendação não desestimularia os pais a levarem os filhos para vacinar, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu afirmando que isso deixaria os pais mais “seguros” para decidir sobre a imunização.

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