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Comissão Especial de Segurança Pública realiza mais um encontro para discutir o assunto

por Rudimar Galvan

Esta é a 8ª reunião desta comissão

Trabalho está sendo coordenado pelo Deputado Ronaldo Santini - PTB.
Foto: Nathalia Kurtz

Nesta segunda-feira (3), aconteceu a 8ª audiência pública da Comissão Especial da Segurança Pública, com o tema: "Segurança Pública na Visão de seus Operadores". O presidente da Cesp, deputado Ronaldo Santini (PTB), coordenou a reunião no Plenarinho da Assembleia Legislativa.

O presidente da Ugeirm, Isaac Ortiz, abordou problemas como a superlotação das casas prisionais, abrigando presos em delegacias na Capital. “Estas delegacias não têm a mínima estrutura para estarem com apenados. Isto reflete na população que necessita do serviço da polícia no dia a dia e fica prejudicada”, frisou. Ele ainda chamou a atenção para uma pesquisa lançada recentemente em que Porto Alegre está entre as 50 cidades mais violentas do Brasil. Segundo Ortiz, falta uma política efetiva de segurança atualmente.

Apresentando cenários da criminalidade e dados estatísticos da Polícia Civil, o subchefe, Leonel Carivali, afirmou que estava na audiência para buscar caminhos e tratar de ações concretas. Ele mostrou um gráfico mostrando que o efetivo do órgão nunca foi tão baixo, enfatizando que a categoria tem uma quantidade grande de policiais prestes a se aposentar.

Também participando do encontro, a presidente da Associação dos Delegados de Polícia -Asdep, delegada Nadine Anflor, falou que agentes estão indo embora sem incentivo algum, temerosos ainda com a Reforma de Previdência.

A crise do sistema penitenciário e a criação urgente de um centro de triagem foram pontos levantados pela superintendente da Susepe, Marli Ane Stock. “Na Susepe tem gente que nem dorme mais. Estamos fazendo dia e noite a gestão das vagas, é um trabalho incansável”, relatou.

Luciano Vaccaro, do Ministério Público, frisou que “não está querendo apontar culpados. Precisamos de soluções e operacionalização”. Referindo-se a dificuldade de tirar os problemas já conhecidos do papel e encontrar soluções.

Cássio Garcez, da Polícia Rodoviária Federal, disse que o principal desafio que enfrenta é administrar a prevenção na segurança pública: “Nossa realidade acaba ficando ostensiva demais, deixando de lado a prevenção e focando no combate”.

 

Santini frisou que todas as propostas discutidas estarão no relatório do órgão técnico e que será o mais rápido possível. 

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