O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) por meio de sua diretora na Região Norte do estado, reuniu-se com médicos do Hospital São Paulo, de Lagoa Vermelha, na noite de segunda-feira, 19. Na reunião deliberativa, foram constatadas pela Assessoria Jurídica inconformidades gerais, além da inexistência de contrato de prestação de serviços oficial, entre outras situações.

“A situação chegou ao limite, visto que os médicos emitem a Nota Fiscal de Serviços, recolhem os impostos, e não recebem os valores", sinalizou a diretora do Simers, Sabine Chedid.

A Entidade médica, representante oficial da categoria, foi informada de atrasos recorrentes dos honorários do plantão de sobreaviso, porém mesmo com a inadimplência dos pagamentos os médicos seguem atendendo.

Os profissionais salientaram que, em um prazo de 30 dias, os pagamentos deverão ter o passivo quitado. Eles não recebem os honorários do plantão desde agosto passado. O fim do prazo das negociações está marcado para ocorrer em 30 dias, a contar do envio de ofício à todas as partes.

O Simers salienta que não é interesse da categoria deixar de prestar os serviços, porém são seres humanos que trabalharam e, logo, necessitam ter seus vencimentos regularizados.

Nos próximos dias a Fundação Araucária, que administra o Hospital São Paulo, juntamente da Secretaria Municipal da Saúde; 6ª Coordenadoria Regional de Saúde, Conselho Regional de Medicina (Cremers); Ministério Público em Lagoa Vermelha; Condesus (Conselho Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável dos Campos de Cima da Serra), além da Câmara de Vereadores, serão oficiados da decisão. Caso haja a quitação dos valores, a suspensão dos plantões está cancelada.

Vale ressaltar que os repasses oriundos da Prefeitura de Lagoa Vermelha e Ministério da Saúde (SUS) ao HSP estão em dia, porém os atrasos são recorrentes e crônicos.

*Ascom Simers