Contrários ao possível retorno da contribuição sindical obrigatória, a Bancada de situação, composta pelos vereadores, Gabriel Vieira, Luiz Carlos Kramer, Marina Bussolotto, Josmar Veloso, Maninho e Vardão, juntamente com o vereador Ilson Papeleiro, solicitou, na Sessão Ordinária de segunda-feira, dia 28, o encaminhamento de um ofício ao Sindicato Sintracom, informando sobre a proposta estudada pelo Ministério do Trabalho.

Conforme a proposição, que entrou em pauta da última Sessão, o texto do projeto fixa a quantia máxima de 1% do rendimento anual do trabalhador e deve ser apresentado ao Congresso em setembro. O imposto seria vinculado a acordos de reajuste salarial entre patrões e empregados, intermediados por sindicatos. 

Em sua manifestação na tribuna, o vereador Luiz Carlos Kramer falou sobre a proposta.

“O problema dos trabalhadores do Brasil é a cobrança sindical. Era um dia e foi retirado com o consentimento do trabalhador, agora, não contentes, querem voltar a cobrança referente a três dias e meio do trabalho do trabalhador. Por que você tem que dar três dias e meio para o Sindicato? Você, quando é sindicalizado você consente, agora você não quer ser sindicalizado, é compulsório, você não tem saída, vai pagar.”, argumentou o vereador.

No ofício encaminhado ao Sintracom, os vereadores solicitaram ainda, a lista dos associados para que enviem uma cópia do ofício com as informações.

“Sendo aprovado em plenário, solicitamos a lista dos associados ao Sintracom, para enviar cópia a cada associado para conhecimento, por nosso município ser o polo moveleiro do Estado e por ser um dos maiores empregadores.”, argumentaram os vereadores Progressistas.