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Investigado na CPI do Lixo, Eder Piardi rebate acusações sobre irregularidades

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Vice-prefeito afastado prestou depoimento na sexta-feira, 22 de outubro

Foto: Ricardo Silva/Tua Rádio

Na condição de investigado, foi ouvido na tarde da sexta-feira, 22 de outubro, o vice-prefeito afastado Eder Piardi (PP), que rebateu acusações sobre possíveis irregularidades envolvendo licitações para contratação de empresa responsável pelos serviços ligados ao lixo e limpeza urbana de Lagoa Vermelha, nos anos de 2017 a 2019.

Sobre apontamentos realizados pelo ex-vereador Vicente Durigon, em outra reunião da CPI, o gestor confirmou que fez visita à Adeva, depois de sugestão de um engenheiro da Prefeitura. A empresa foi vencedora das licitações e também é investigada. Eder negou, no entanto, que tenha havido qualquer negociação ilegal. Também disse que não tinha conhecimento, em 2017, sobre possível participação da empresa na chamada "Máfia do Lixo".

Sobre o fato de ter solicitado em 2017 a licitação e ser fiscal do processo, o vice-prefeito disse que na época elaborou "esboço" sobre os serviços que deviam ser desempenhados pelas empresas e que fiscalizava os processos em razão do seu cargo como secretário e da ausência de fiscal efetivo da prefeitura.

Eder também informou que antes de serem publicados, os editais de licitações passavam por outros departamentos da prefeitura, como o de Compras e Jurídico.

Ainda, disse que não houve o sucateamento proposital da Codesa, antiga responsável pelos serviços do lixo, e que dívidas trabalhistas consumiram parte do caixa, quando a mesma foi extinta. Afirmou também que os serviços melhoraram depois da contratação da Adeva.

O gestor admitiu erro em um contrato com a Adeva, que previa a pintura de 6.000 metros de meio fio por dia, ao invés de 600 metros, como seria o correto. Mas que o valor foi alterado quando houve a detecção do erro.

Sobre licitação de 2019, suspensa pela Justiça depois de manifestação de empresas que perderam o certame para a Adeva, e o fato de, mesmo diante disso, a Adeva ter sido contratada de maneira emergencial, o gestor disse acreditar que a contratação levou em conta o menor preço cobrado pela empresa hoje investigada, sem confirmar quem tomou essa decisão.

Próximos depoimentos

29/10 - Prefeito Gustavo Bonotto (PP).

05/11 - Empresário Rogério Trevisan, sócio-diretor da Adeva.

12/11 - Agente administrativo, Vanusa Sgarbi Ramos; agente administrativo auxiliar, Patrícia Renata Benedetti; e bióloga Anaqueli Tiepo Durigon.

19/11 – Secretário Idenir Degerone; fiscal Ariel Rizzardo, fiscal Valduse Giacomini Moojen.

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