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Dia de enfrentamento à violência contra idoso serve como alerta para período da pandemia

por Rudimar Galvan
Foto: Divulgação

No Dia Internacional de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa, 15 de junho, a Secretaria da Saúde (SES) faz uma reflexão sobre os efeitos que a pandemia de Covid-19 tem causado na vida da população idosa no Rio Grande do Sul.

O alerta é que a situação de distanciamento social pode ampliar a violência doméstica contra as pessoas idosas porque aumenta a convivência com seus familiares.

Outro aspecto é que as pessoas idosas fazem parte dos grupos mais suscetíveis ao desenvolvimento de quadros respiratórios graves que podem levar a resultados fatais ao se infectar com o novo coronavírus. Logo no início da pandemia, a Secretaria da Saúde emitiu uma nota informativa com recomendações de prevenção e controle de infecções a serem adotadas nas Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI).

No caso do enfrentamento à violência, o período da pandemia não suspende nenhum direito a que são signatárias as pessoas idosas, por isso o Estado reforça a importância dos trechos do Estatuto do Idoso e lembra que todos os direitos das pessoas idosas estão vigentes.

Durante a pandemia de coronavírus os órgãos de atendimento ao idoso como delegacia, Ministério Público e Conselho do Idoso seguem funcionando, embora com algumas adaptações. Em caso de suspeita de violência contra um idoso qualquer pessoa pode ligar para o número 100, anonimamente, e relatar a situação.

Outros tipos de abusos

Conforme a última atualização do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), realizado em maio deste ano, foram registrados no Rio Grande do Sul 1.192 casos de violência contra a pessoa idosa. O município com maior número de ocorrências no período foi Passo Fundo, com 141 casos. Foram registradas com maior frequência violência física, violência autoprovocada, abandono/negligência e violência psicológica.

No enfrentamento à violência é importante destacar outros abusos cometidos contra essa população, como desvalorização: considerar a pessoa idosa inútil ou um peso; tripudiar: achar graça das dificuldades em realizar atividades de vida diária; apropriar-se de bens e dinheiro: considerar que o idoso não precisa de seu próprio dinheiro, devendo fornecer o que recebe à família.

 

 

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