Desde a safra passada, a Emater/RS-Ascar vem desenvolvendo um programa, em conjunto com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), e em parceria com diversas instituições e entidades de ensino e pesquisa, para o monitoramento da ocorrência de esporos de ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul, como estratégia para o manejo da doença. 

O programa é executado, nesta safra, por meio da instalação de coletores de esporos em 24 lavouras de soja de todo o Estado. Na safra passada, os coletores foram instalados em 24 lavouras com o objetivo de realizar um estudo piloto de monitoramento da ocorrência de esporos nas regiões produtoras, as quais também serão base de referência nesta safra. Um deles está em Lagoa Vermelha.

Segundo o engenheiro agrônomo da Emater de Lagoa Vermelha, Vilson Nadim, o coletor instalado nesta lavoura identificou uma pequena quantidade do fungo no ar. Apesar disso, a situação está sobre controle e não impacta a produção. Em casos graves, as perdas com a doença chegam a 90%.

O período de chuvas, no entanto, exige monitoramento mais frequente das plantas, já que o fungo pode se beneficiar da alta umidade e temperaturas amenas. Outra doença que se beneficia desse ambiente é o Mofo Branco, que é de difícil controle e causa prejuízos para os produtores. Ouça a entrevista e saiba mais.