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Quando me saboto

Neusa Picolli Fante

 

Na corrida dos dias me distancio da minha essência e é ali que corro um grande risco de ficar distante de mim. É ali que existe a probabilidade de eu jogar contra mim mesmo, de eu me sabotar.

Nos sabotamos e nem nos damos conta pelo medo de viver, de assumir responsabilidades, pelo acúmulo de fazeres e afazeres...

Quando me saboto, fico parada no mesmo lugar, procrastino no intuito de não crescer e de não me desenvolver. Danifico possibilidades, destruo a evolução, atrapalho a jornada, enfim, boicoto meus dias.

Vou no caminho da autodestruição. Me mostro como um grande inimigo meu. Frustro possibilidades, prejudico desejos.

Os medos de assumir tudo que se constrói e de me ariscar estão presentes e me paralisam.

Vou repetindo padrões sem cessar, e assim vou seguindo. Desisto do que me ajuda me desenvolver. Nesse andar construo resistências. Desisto!

E eu te questiono: Até quando vai continuar assim, nesse formato? Agora você começa enxergar onde e quando se sabota, olhe profundamente para todas as suas interrogações, acolha-as antes de tudo...

Escolha por viver, por crescer, por se desenvolver... Você verá as belezas do caminho...

 

 

 

Sobre o autor

Neusa Picolli Fante

Psicóloga Clínica e Especialista em Teoria, Pesquisa e Intervenção em Luto. Graduada em Comunicação Social.  Autora do livro Caminho dos Girassóis: Uma abordagem sobre o luto, Dor sem Escuta, Entrelinhas da Vida, Quintais da Minha alma.

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