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Soldados da BM que impediram bebê de se afogar dão detalhes sobre salvamento

por João Pedro Varal Tartari

Confira a entrevista com os policiais no vídeo abaixo

Foto: Divulgação

Os soldados Samuel Franzen e Róger Dornelles Vaz, do 3º Esquadrão da Brigada Militar (BM) de Marau foram os responsáveis por um salvamento tocante ocorrido na última semana. Na madrugada de sexta-feira, 17/03, eles realizaram o salvamento de um bebê de dois meses que havia se engasgado com leite. Os oficiais conversaram com a Tua Rádio Alvorada sobre o momento. 

O soldado Vaz foi quem abriu a explicação sobre o resgate. A mãe buscou a viatura na Avenida Júlio Borella, próximo à esquina com a Rua Lauro Ricieri Bortolon. A guarnição se dirigia a um outro atendimento. Quando a BM parou, ela correu buscar a criança, que apresentava sinais de afogamento. 

“Foi aí, quando ela entregou [o bebê] diretamente nas mãos do soldado Franzen, que, de imediato, já começou a realizar a manobra. Nós já colocamos, tanto a mãe quanto a criança, dentro da viatura e deslocamos com brevidade para o hospital.” 

A manobra em questão foi realizada pelo soldado Franzen. “Em um primeiro momento, eu sentei no banco da avenida ali, coloquei a criança na posição correta e já iniciei a manobra. Tentei algumas vezes, vi que não estava respondendo, então a gente resolveu levar para o hospital. Durante o caminho, eu continuei fazendo o movimento. Chegando no local, a criança vomitou, arrotou e voltou.”  

Manobra Heimlich 

A manobra Heimlich recebe esse nome por conta do médico estadunidense Henry Heimlich, conhecido como inventor da técnica. Devido a problematizações feitas acerca do profissional, o processo passou a receber o nome de “impulso abdominal”. 

Quem explica o movimento de salvamento é o soldado Franzen, que performou a manobra. “De maneira bem prática: criança, tem que colocar o queixinho dela entre o polegar e o dedo indicador e tentar desobstruir as vias aéreas. Então tem que erguer o queixinho da criança, deixando a garganta reta, porque não adianta fazer a manobra com o queixo para baixo, tem que ser para cima. Então eleva as pernas da criança para cima, deixando ela para baixo. Vai ou massageando, empurrando as costinhas dela para frente, ou vai batendo de forma que vai sentindo na mão da frente. Então vai fazendo esse movimento até acontecer, digamos, o arroto da criança.” 

A técnica muda para adultos e crianças a partir dos dois anos.  Neste caso, a pressão com as mãos é feita no peito, “bem no ‘x’ do tórax. Coloca os dois polegares ali e força para cima, movimento para cima ali que também vai desobstruir as vias aéreas”. O abraço é por trás e os dedos devem estar dobrados. 

Sensação única

O soldado Vaz reforça que ocorrências como essas não são incomuns. Neste aspecto, a BM  está presente “não só para proteger da criminalidade, mas, também, para auxiliar a população no que ela precisar”. 

O soldado Franzen, por sua vez, afirma que experimentou “uma sensação única, assim, é bem gratificante para nós”. “As pessoas acham que a gente só é a lei, que a gente só combate a criminalidade, mas, no fim, a gente atende diversas ocorrências que a gente tem que estar preparado”, complementa. 

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