Repercute, em todo o estado, a morte de um refém atingido por disparos de arma de fogo,  após assalto a duas agências bancárias em Arvorezinha, no Vale do Taquari, na tarde de quinta-feira, 07/12 . O corpo foi encontrado pela Brigada Militar ao lado de um dos carros utilizados pelos criminosos na fuga. A vítima foi identificada como Gelson Caproski, de 32 anos.

Além de insegura, a população se manifesta ansiosa por ações de combate à criminalidade que atinge, principalmente, as cidades de menor porte, onde a deficiência de efetivo policial tem se mostrado como uma constante.

A situação gera preocupação também entre os profissionais da área da saúde já que não se pode dissociar a violência urbana das relações de trabalho. Esse é o tema de estudo de mestrado e doutorado da psicóloga marauense, Cláudia Concolatto.  Para ela, o contexto violento do chamado “novo cangaço”, condicionado pela ação agressiva de assaltantes perante às vítimas, geram consequências preocupantes para toda a sociedade que vive e assiste o crime, cada vez mais frequente e ameaçador.

Segundo a psicóloga, pelo estudo, é possível reconhecer que nenhum cidadão, seja onde estiver, nem mesmo no local de trabalho, está em segurança. “Se pouco ou nada podemos fazer para melhorar a condição de segurança, que deixa a todos desamparados, nos cabe a seriedade de olhar para a saúde mental daqueles que vivem na pele uma situação como esta”, relata Cláudia.

Em entrevista à Tua Rádio Alvorada, a psicóloga falou sobre as mais expressivas consequências   atreladas à situações como a que enfrentou a comunidade de Arvorezinha, dificuldades geradas pelo trauma e trouxe indicativos de que a insegurança é, sim, uma questão de saúde pública.