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Poder Público esclarece mudanças quanto ao serviço de recolhimento de lixo em Marau

por Camila Agostini

Revisão de contrato prevê diminuição de despesas, sem prejuizos à comunidade e ao meio embiente

Foto: Camila Agostini / tuaradio

Depois de ouvir a direção da Eco Verde, empresa responsável pelo recolhimento do lixo em Marau, a reportagem da Tua Rádio Alvorada consultou a Administração Pública Municipal, em busca de informações sobre mudanças implementadas, recentemente, quanto a alguns itens do contrato de prestação de serviço relativo a coleta e destinação de resíduos no município. No estúdio da emissora, o coordenador de Planejamento e Captação de Recursos da Prefeitura, Edgar Chimento, explica que o Executivo Municipal realiza, desde o início da gestão, uma análise profunda dos contratos e busca alternativas para reduzir valores, tendo em vista a necessidade imposta pelo momento de instabilidade financeira.

Quanto aos serviços prestados pela Eco Verde, após a conclusão da vigência de alguns itens do contrato, é realizado levantamento para diminuir custos, especificamente relacionados ao aluguel, limpeza e manutenção de contentores, bem como, recolhimento e destinação de galhos, móveis e eletrodomésticos. Segundo Chimento, o propósito é reduzir em mais de R$100 mil as despesas com estes tipos de serviços. Para tanto, o Poder Público já adquiriu equipamento próprio e estuda a viabilidade de efetuar a compra dos containers.  “Nós pagávamos cerca de R$ 46,5 mil por mês para os containers. Encontramos uma empresa que realiza esse mesmo serviço por R$18 mil. Seria uma alternativa, mas ainda estamos estudando a possibilidade de comprar os 204 contentores, ao preço de R$ 200 mil, e gastar entre R$ 6 e R7 mil para a manutenção, já que o contrato com a Eco Verde se encerrou o dia 20/03. Quanto aos galhos, o contrato encerrou no dia 31/03. Eram gastos R$42 mil. A saída foi comprar uma “Bob Cat”, com triturador. E já temos área com liberação ambiental para a devida destinação. Com isso, em quatro anos, a economia seria de aproximadamente R$5 milhões”, explica o coordenador – ouça no player de áudio.

Todos os trâmites, segundo Chimento, têm suporte legal e permitem que a própria Eco Verde participe do processo licitatório em quais forem as próximas ações a serem implementadas. Atualmente, o contrato, com previsão orçamentária, gera gastos de R$ 317, que são debitados, mensalmente, na conta da Eco Verde. Além desse valor, um aditivo autorizado pela administração anterior, soma cifra de R$48 mil a este montante. Conforme Chimento, há uma diferença sem suporte legal, não encontrada no processo licitatório que precisa ser revista. Na entrevista em anexo, o coordenador fala, ainda, sobre as suspeitas de depósito irregular de lixo em propriedade rural de Marau e outros detalhes sobre o assunto.    

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