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Manifestação prossegue na ERS-129 em Guaporé

por Eduardo Cover Godinho

Caminhoneiros, com apoio de alguns produtores rurais, continuam firmes e fortes na luta

Turma segue mobilizada e tendência é aumentar o apoio
Foto: Divulgação

Com menos intensidade, mas com a mesma vontade de continuar lutando por um Brasil melhor, caminhoneiros, apoiados por alguns produtores rurais, prosseguem acampados as margens da rodovia ERS-129 – Distrito Industrial entre os Kms 125 e 126 em Guaporé. Em seu quinto dia consecutivo, os manifestantes continuam firmes e fortes na luta. A ideia é resistir e contar com apoio das entidades de classe, até que mudanças drásticas no preço e na política de valores futuros dos combustíveis sejam anunciadas pelo Governo Federal.

“Não é só pelo valor do Diesel que estamos lutando. É também pelo preço justo da gasolina e etanol. A luta continuará, mas nós precisamos do apoio das entidades de classe e da comunidade em geral. Se vencermos a batalha, não seremos os únicos beneficiados”, disse um caminhoneiro que há cinco dias está acampado em Guaporé.

A proposta do Governo Federal, com a redução de R$ 0,46 no litro do diesel e outras, não foi aceita pela grande maioria dos caminhoneiros. Foram poucas as entidades representativas que disseram “Sim”, mas os autônomos e alguns empresários dos transportes de cargas e coletivos (interurbano, intermunicipal e interestadual) não aceitaram.

“Vamos continuar e o movimento tende a crescer, diferente do que está sendo anunciado e difundido pelo Governo Federal”, salientou. Além de Guaporé, há movimentação de caminhoneiros e produtores rurais em Serafina Corrêa (ERS-129 – Km 148 – proximidades do trevo principal de acesso à cidade). Em Dois Lajeados e em Vespasiano Corrêa, os grupos estão novamente se mobilizando e não descarta-se novos atos de protesto para a tarde da segunda-feira, dia 28.

Corte do PIS-Cofins e CIDE

A proposta anunciada pelo presidente da República Michel Temer prevê a redução de R$ 0,46 no litro do diesel, que terá validade por 60 dias. A partir daí, os reajustes no valor do combustível serão feitos a cada 30 dias, decisão que, segundo o presidente, visa dar mais "previsibilidade" aos motoristas.

Ele informou que o corte de R$ 0,46 se dará com a redução a zero das alíquotas do PIS-Cofins e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) sobre o diesel. A proposta anterior, divulgada na quinta-feira, dia 24, já contemplava o corte na CIDE. A novidade, portanto, é a suspensão da cobrança do PIS-Cofins sobre o diesel.

No caso do diesel, os valores praticados pela Petrobras são mais da metade (55%) do preço pago pelo consumidor nos postos; 7% é o custo do biodiesel, que, por lei, deve compor 10% do diesel, e 9% corresponde aos custos e lucro dos distribuidores, conforme os cálculos da Petrobras, que levam em conta a coleta de preços entre os dias 6 e 12 de maio em 13 regiões metropolitanas do país.

Cerca de 29% são tributos, sendo:

16% ICMS, recolhido pelos Estados

13% Cide e PIS-Cofins, de competência da União.

O ministro Carlos Marun disse que o Procon vai fiscalizar se a redução anunciada por Temer chegará às bombas.

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