Você está ouvindo
Tua Rádio
Ao Vivo
07:00:00
Conectado
09:00:00
 
 

Antologia de escritores marauenses busca recursos para a causa animal

Baixar Áudio por João Pedro Varal Tartari

"Sob o mesmo céu" foi publicada no início de abril, mas ainda não teve um evento oficial de lançamento

Foto: Montagem/João Pedro Varal Tartari/Tua Rádio Alvorada

Não é nenhuma novidade que Marau tem se transformado em um campo ainda mais fértil para a Literatura. Prova é a antologia que conta com textos de 22 autores marauenses, publicada no início do mês de abril. 

O Página Rosa voltou a conversar com a escritora e organizadora do projeto, Joice Cristina Carollo, que explica a novidade – agora com título. “O nome do livro é ‘Sob o Mesmo Céu’”, conta a autora, “eu sugeri esse nome, junto com vários outros, para o pessoal votar no grupo da antologia”. 

O título está conectado à temática geral da coletânea de textos. “Esse nome foi escolhido, justamente, por causa do tema do livro, que é pessoa comum, um ser humano comum. É aquela pessoa que trabalha, que está na luta por suas coisas, que tem suas dificuldades, que é gente como a gente.” 

A partir de maio, juntos pela causa animal 

A ideia do projeto é ajudar a ONG Brechó Cão, que realiza o apoio à causa animal. “Hoje, a gente tem a Brechó Cão, que resgata animais e que tem muitos animais em lar temporário, que precisam de castração, ração, vacina, as coisas básicas que os animais precisam para se manterem bem e saudáveis.”  

A proposta é um desejo antigo da autora. “Já fazia um tempo que eu queria ajudar os animais de alguma forma, sabe? Ajudar as ONGs de alguma forma. Só que eu não sabia como fazer isso, porque eu também tenho quatro bichos para sustentar. Aí, fazer doações diretas, eu, infelizmente, não consigo.” 

A previsão é que os livros físicos cheguem após a metade de maio. “‘Sob o Mesmo Céu’ ainda não teve um evento de lançamento formal. Mas, apesar disso, ele já está disponível para a venda lá no site da Uiclap, ou diretamente comigo.” 

É possível comprar a obra com a equipe da ONG “Com as meninas do Brechó Cão, também, as pessoas podem adquirir ele. O lucro adquirido através desse livro vai ser revertido para a entidade Brechó Cão, que cuida de animais de rua aqui da cidade. Quem comprar porque gosta dos bichinhos e da poesia, também vai ter a possibilidade de conhecer outros gêneros, outros escritores.” 

Um breve spoiler 

Joice também tem uma obra publicada na antologia: Claustrofobia. Esse é um conto, subgênero literário da narração que tem como principal característica a concisão, ou seja, a criação de uma história mais curta. 

Isso não significa que o enredo seja mais simples. Além de todas as características tradicionais da narração (como diálogo e foco narrativo), há toda uma construção de ritmo, tensão e de um imprevisto que surpreende o leitor em poucas páginas. 

 “O meu conto é de horror psicológico, e um pouquinho de sobrenatural também”, explica a escritora. “Eu gostei dessa mistura, sabe, de a pessoa ler e ela decidir se o que ela está é sobrenatural ou se é um horror psicológico, algo que está acontecendo apenas na cabeça da personagem.” 

Aqui para o Página Rosa, a autora disponibilizou o conto completo como um breve spoiler do que você pode encontrar na antologia. “Pede pra me mandarem por e-mail a interpretação e o que acharam”, comentou Joice. Você pode ler o conto aqui e contatar a autora por meio do [email protected]

Terror e poesia 

Esse não é o único gênero presente na obra. “A gente decidiu que o gênero da obra seria livre, porque, aqui em Marau, a gente tem autores de poesia, a gente tem autores de biografia, de crônica, de autoajuda, de terror. a gente não quis limitar os escritores. Então, o pessoal vai encontrar todos os gêneros, praticamente, que existem aqui na cidade.” 

Apesar dessa grande variedade das produções, alguns gêneros tiveram um número maior de composições. “Eu percebo que o que prevaleceu entre todos os gêneros foi o gênero de horror e, também, a poesia. Ficaram, ali, no topo.” 

Houve, também, muita experimentação. “Teve autores que não escreviam um gênero específico. Vou dar o exemplo da Inês Meneguzzi. A Inês tem o livro dela ‘Evoluir’, que é uma autoajuda, e ela escolheu escrever um conto. Tiveram outros autores, também, que me surpreenderam muito. Olha, eu virei fã de todo mundo que está ali.” 

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Alvorada

Enviar Correção

Comentários

Newsletter Tua Rádio

Receba gratuitamente o melhor conteúdo da Tua Rádio no seu e-mail e mantenha-se sempre atualizado.

Leia Mais