Alunos do Instituto Cristóvão de Mendoza são agredidos durante protesto e criticam atendimento da Brigada Militar nesta sexta-feira
Comando da BM afirma não ter registro de agressão e abre diligência para apurar detalhes
Os alunos do Instituto Cristóvão de Mendoza aderiram à mobilização do Cpers Sindicato contra o parcelamento de salários e questionaram a possibilidade de corte da merenda à noite em virtude da restrição de recursos repassados pelo governo do estado. No final da manhã desta sexta-feira, 8/4, realizaram um protesto em frente ao colégio e a 4ª Coordenadoria Regional de Educação. O trancamento da rua gerou a indignação de pelo menos um motorista que segundo uma das alunas, integrante do Grêmio Estudantil da instituição, Bianca Reis, após o desentendimento inicial, retornou à escola com uma barra de ferro e agrediu os alunos. Ela critica o posicionamento da Brigada Militar que teria dado pouca atenção ao chamado.
O chefe de Inteligência da BM, Capitão Márcio Leandro Silva da Silva, afirma que a corporação somente recebeu a informação que haveria um protesto com desentendimento entre as partes, sem registro de agressão. Ele garante que os interessados podem procurar o Batalhão para fazer seu relato.
A mãe de outra aluna, Benta Olair da Rosa Campos, manifesta indignação pelo descaso com a educação e pede a compreensão da comunidade com as ações em busca de direitos.
O vice-diretor da tarde do Instituto Cristóvão de Mendoza, Lindoberto Antônio Batista, diz não ter acompanhado o ato, mas afirma que somente haverá mais cortes em merenda e outras áreas, caso o governo não repasse os subsídios devidos.
Na sexta, o Cpers sindicato bloqueou por nove minutos a Perimetral, fazendo referência ao parcelamento do salário dos servidores em nove vezes.
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