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Vigilância em Saúde de Caxias esclarece suspensão da aplicação da vacina da AstraZeneca em gestantes e puérperas

Baixar Áudio por Isadora Helena Martins

Vacinação de outros grupos segue normalmente

Foto: Divulgação/ Agência Brasil

Após uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a suspensão da vacinação de gestantes e puérperas com o imunizante da AstraZeneca/Orxford, Caxias do Sul suspendeu a  aplicação das doses para esse grupo.

Conforme a diretora da Vigilância em Saúde, Juliana Argenta, essa suspensão seguirá até que seja emitida uma nova recomendação das autoridades de saúde do País: a Anvisa e o Ministério da Saúde.

Juliana também explicou a motivação da suspensão: “Isso partiu do registro de um advento adverso. Mas o que é importante frisar: todas as vacinas que nós temos no Brasil em especial a AstraZeneca, elas foram aprovadas em uso emergencial, tanto é que todos o evento adverso é monitorado. Mas para explicar e tranquilizar a população, é de notificação todo o evento que acontece até 30 dias após a vacina. Quando nós notificamos um evento adverso pós vacina não significa que ele é decorrente da vacina, mas é uma situação que ocorreu após a aplicação e por isso ele requer toda a investigação”, explicou.

Até o momento, a Anvisa não registrou nenhum evento adverso neste grupo ocasionado pelo imunizante. A nota técnica da agência recomenda o uso da vacina da AstraZeneca/Fiocruz deve ser utilizada apenas seguindo as recomendações da bula.

Juliana também afirmou à reportagem que, até o momento, não há recomendação oficial sobre necessidade de acompanhamento médico específico para as gestantes e puérperas que já receberam a primeira dose. “Não há nenhuma necessidade de acompanhamento diferenciado no pré-natal. Nesse momento o que nós estamos orientando: o evento adverso é aquele que acontece até 30 dias após a vacinação, então, todas as gestantes e puérperas que tiverem um evento inusitado na sua condição de saúde e que tenham recebido a vacina em um período anterior de até 30 dias, que busquem uma das Unidades Básicas de Saúde para que seja notificada à Secretaria”, afirmou.   

Sobre a segunda dose do imunizante para este grupo, a Secretaria da Saúde também irá aguardar novas orientações para definir o procedimento. Por enquanto a suspensão segue por tempo indeterminado.

A diretora da Vigilância em Saúde também garantiu que a vacinação dos outros grupos, como as pessoas com comorbidades, deficiências, síndrome de down, profissionais da saúde e idosos segue normalmente. Acompanhe em “Ouvir Notícia”.

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