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Profissionais explicam o que é e como evitar a toxoplasmose

por Ana Lúcia Jacomini

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Exame que detecta a presença do marcador de toxoplasmose é obrigatória no pré-natal
Foto: Divulgação

A confirmação de mais uma centena de casos de toxoplasmose em Santa Maria motiva a discussão sobre a doença em todo o território gaúcho, que desde 2001 trata o problema de saúde como de notificação compulsória, dado ao inídice de ocorrências. No município da região central, 19 bairros foram atingidos pelo surto e duas mortes fetais foram registradas até o início deste mês de maio.

De acordo com a médica veterinária Solange Durigon, trata-se de uma doença causada por protozoário que habita o intestino dos gatos. Quando infectados, os gatos trasmitem o protozoário para outros animais que passam a ser chamados de hospedeiros e estes, por sua vez, podem transmitir a doença para os humanos, quando ingeridos em forma de alimentos contaminados. A profissional destaca que antigamente a doença era mais comum, devido aos hábitos alimentares tanto das pessoas quanto dos animais de estimação. Hoje em dia, a maioria dos gatos é alimentada com ração, diminuindo os riscos.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde revelam que entre 2011 e 2017, apenas sete casos de toxoplasmose foram notificados em Marau. Lisiane Dallagnese, coordenadora do setor de vigilância em saúde no município, explica que o exame que detecta a doeça é obrigatório no pré-natal das mulheres grávidas. Dor de cabeça, dor de garganta, manchas pelo corpo, convulsões, problemas de visão e audição são sintomas da toxoplasmose. Porém, há pessoas que possuem o marcadador da doença mas não apresentam os sintomas ou os confunde com os dos quadros gripais.

Ambas as profissionais alertam para a importância das medidas básicas de higiene, tanto pessoal quanto dos alimentos. Higienização das mãos, limpeza dos utensílios de cozinha e ingestão de alimentos de origem certificada, são alguns exemplos. Elas também reforçam a importância do saneamento básico, da destinação correta dos dejetos e as limpezas frequentes de caixas de água. Sacrificar gatos não é uma medida de controle da doença ma, o que também é necessário, é o controle da população animal. A tendência é de que o surto de Santa Maria tenha sido ocasionado por alimentos contaminados.

Ouça a entrevista com Solange Durigon e Lisiane Dallagnese no player de áudio.

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