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Com plenário lotado, vereadores aprovam contrariedade ao parcelamento de salários

por Noele Scur
Os policiais Danilo Silva e Fátima Guedes simbolizaram a situação da segurança pública no plenário
Foto: Noele Scur

Servidores da Polícia Civil e Brigada Militar, além de professores da rede estadual marcaram presença no plenário da Câmara nesta quarta-feira (05). Cerca de 80 pessoas demonstraram indignação com o parcelamento de salários por parte do governo do estado. Policiais mostraram as mãos presas com algemas feitas de papelão e barbante para simbolizar fragilidade na segurança pública.

Os profissionais deram as costas e vaiaram os pronunciamentos dos vereadores Edson da Rosa (PMDB), Edi Carlos (PSB) e Flávio Dias (PTB). Dias deixou a tribuna antes do tempo de encerramento do discurso para poupar confusões. Edi Carlos insistiu que os funcionários de fábrica também estão recebendo menos e que a culpa da situação não é do governador Sartori.

“Essa moção está culpando nosso governador, que está aí há pouco tempo e também não é culpado pela situação das metalúrgicas de Caxias”, disse.

Por 17 votos, a moção da bancada do PT - em contrariedade ao parcelamento, foi aprovada. A vereadora Denise Pessôa (PT), mencionou sete meses de lamentação por parte do governo.

“Nem com a governadora Yeda, com todas as críticas que temos, mas não ocorreu isso com o servidor. Eles estão dando a sua vida e vão receber dia 25 e no mês que vem não se sabe o que vai ser! O endividamento deles também é uma bola de neve", disse.

Votaram contra a moção os vereadores Adelino Teles (PMDB), Edi Carlos (PSB), Edson da Rosa (PMDB) e Flávio Dias (PTB). Causou desconforto o fato de na terça-feira (04), a maioria dos vereadores que votou contra o regime de urgência ser favorável à moção na quarta-feira (05), sessão que contou com plenário lotado.

Confira os vereadores que votaram contra o regime de urgência da moção na terça-feira (04):

Adelino Teles (PMDB), Edi Carlos (PSB), Edson da Rosa (PMDB), Flávio Dias (PTB), Guila Sebben (PP), Gustavo Toigo (PDT), Marcos Felippi (PMDB), Pedro Incerti (PDT), Raimundo Bampi (PSB), Zoraido Silva (PTB) e o presidente, Flávio Cassina (PTB) com o voto minerva (para desempatar o placar de 10 a10).

*Nesta quarta-feira (05)  o vereador Guila Sebben (PP) esteve ausente da votação. Ele estava em Porto Alegre, em representação da Câmara.

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