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Guila Sebben critica alta carga tributária

por Ivan Sgarabotto

Parlamentar do PP destacou que índice dobrou nas últimas duas décadas

Foto: Luiz Carlos Erbes

O vereador Guila Sebben/PP manifestou contrariedade à atual carga tributária, que está dentre as sete maiores do mundo, incidente sobre a população brasileira. Citou que, em 1988, o índice era de 22%, tendo subido a 36,48% em 2003 e chegando a 41,57% em 2015. “No ano passado, o brasileiro pagou R$ 2 trilhões em impostos”, destacou. Neste ano, até esta quarta-feira (01/06), o valor já chegava a R$ 843 bilhões.

O parlamentar sustentou que não faltam recursos para o atendimento das necessidades da população. Segundo ele, a solução não é elevar tributos, como o propalado retorno da cobrança da CPMF, mas melhorar o gerenciamento dos valores arrecadados e punir corruptos e sonegadores. “A sensação de que não há recursos é resultado do Estado incompetente e da sonegação”, expôs. O vereador defendeu a identificação e punição, com prisão do sonegador, pois sua prática é criminosa.

O vereador observou que esta quarta-feira marcou o Dia da Liberdade de Impostos, em que várias empresas venderam seus produtos sem o imposto. Citou que, em Caxias do Sul, a Rede SIM vendeu gasolina a R$ 2. O parlamentar destacou o fato de o Brasil ter o pior retorno em prestação de serviços aos consumidores dentre os países com maior carga tributária.

Sebben também criticou a burocracia, que tem determinado, a cada ano, perda de competitividade mundial do Brasil. Citou o mais recente estudo, que coloca o país na 57ª posição, uma abaixo do ano anterior. Lembrou que uma empresa brasileira destina 2,4 mil horas por ano para calcular e recolher os impostos, enquanto nos países desenvolvidos este tempo gira, em média, em torno de 400 horas.

O pronunciamento de Guila Sebben na sessão desta quarta-feira da Câmara Municipal gerou manifestações de outros vereadores. Gustavo Toigo/PDT defendeu urgente mudança na forma de repartir os recursos dentre União, estados e municípios. Lembrou que o PIB de Caxias do Sul chega a R$ 15 bilhões e o orçamento da Prefeitura não passa de R$ 1,6 bilhão.

Felipe Gremelmaier/PMDB acrescentou ser fundamental a reforma política, seguida do pacto federativo. Adiló Didomenico/PTB ressaltou que no valor arrecadado dos impostos não estão incluídas as taxas indiretas pagas pelo consumidor, como a renovação de documentos. Pedro Incerti/PDT defendeu que estas discussões devem ser mais constantes no Legislativo para mostrar a realidade à população. Jaison Barbosa/PDT acrescentou que a divisão dos impostos é cada vez mais desigual.

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