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Engenheiro afirma que inspeções regulares atestam a segurança de barragens da CEEE

Baixar Áudio por Camila Agostini

Embora não seja possível descartar quaisquer riscos, estrutura não apresenta anomalias que comprometam a estabilidade dos reservatórios

Foto: Divulgação Facebook/CEEE

Após o rompimento de mais uma barragem em Minas Gerais, o debate sobre segurança em reservatórios ascendeu em todo o país. Diferente da estrutura que rompeu na região metropolitana de Belo Horizonte, no Rio Grande do Sul, por exemplo, as represas são, em sua maioria, destinadas à contenção de água, com o objetivo de atender atividades relacionadas a atividades ligadas à irrigação ou geração de energia. Neste último caso, enquadra-se a Barragem do Capingui, com localização no município de Marau, mantida pela Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE.

Em entrevista à Tua Rádio Alvorada, o engenheiro civil da CEEE, Marcelo Frantz, afirmou que o reservatório utilizado para abastecimento da Usina Hidrelétrica do Capingui é cercado por concreto e, por conta disso, está alicerçado sob sustentação mais resistente que a barragem de Brumadinho. O engenheiro, chefe da Divisão de Instalações de Geração da CEEE é o responsável pela operação e manutenção das usinas e barragens gerenciadas pela companhia. Segundo Frantz, a barragem do Capingui, inspecionada por técnicos da própria CEEE e também pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, não está classificada na categoria risco. Mesmo assim, o engenheiro destaca: “não existe uma estrutura 100% segura". De acordo com Frantz, no entanto, as inspeções são realizadas com a periodicidade exigida e não se constata quaisquer anomalias que comprometam a estabilidade estrutural dos reservatórios em nenhuma das cerca de 21 barragens mantidas pela CEEE.  Ouça a íntegra da entrevista no player de áudio.

A Barragem do Capingui tem capacidade para armazenamento de 58 milhões de metros cúbicos de água. Em Ernestina, a capacidade da estrutura de contenção é de 258,35 milhões de metros cúbicos.

Ao contrário do que ocorre na barragem de Marau, duas barragens gaúchas preocupam as autoridades. Desde novembro de 2018, a atenção está voltada às represas do Capané, em Cachoeira do Sul, e Santa Bárbara, em Pelotas. As estruturas apareceram na lista da Agência Nacional de Águas (ANA) das barragens brasileiras que apresentam comprometimento na estrutura.

 

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