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Servidores dos Fóruns do RS iniciam greve nesta terça-feira

por Rodrigo Fischer

Paralisação será por tempo indeterminado. Caxias do Sul será um dos municípios em que o ato ocorre.

Foto: Divulgação

Os servidores que trabalham nos Fóruns do Rio Grande do Sul iniciam uma greve com tempo indeterminado nesta terça-feira (24/09). O motivo seria a falta de diálogo do Tribunal de Justiça do Estado para resolver as reivindicações do Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (SindjusRS).

Em documento assinado pela entidade, as solicitações englobam a apresentação de um projeto de lei para repor o salário dos servidores em 5,58%, o que não ocorre desde 2015, à equiparação do auxílio-alimentação entre os profissionais e os magistrados, além da proposição de um Plano de Carreira que envolva os cargos que serão substituídos por técnicos ou assistentes judiciários. Conforme o coordenador geral do sindicato, Fabiano Zalazar, a principal reivindicação encontra-se no pedido para não extinguir o cargo de Oficial Escrevente*, que conta com aproximadamente 3400 pessoas cumprindo a função. A ação é do Tribunal de Justiça do RS, efetuado por meio de um projeto de lei na Assembleia Legislativa. (Ouça a entrevista no “Ouvir notícia”)

*Oficial Escrevente: realiza encaminhamentos dos processos judiciais conforme a resolução dos juízes, além de atendimento ao público, tirando dúvidas de advogados e parte dos processos

A cidade de Caxias do Sul será uma das afetadas pela greve. Segundo Zalazar, cerca de 60% dos servidores que trabalham nos Fóruns do Estado vão aderir à paralisação. No primeiro dia, estima-se que mais de 100 locais espalhados nas cidades gaúchas participem do ato. Ele revela que levará essa greve até uma resposta do Tribunal de Justiça para as pauta do sindicato, afirmando que há servidores adoecidos dentro do órgão estadual. (Ouça a entrevista no “Ouvir notícia”)

Um ato antes da greve ocorreu no dia 17 de setembro, na Praça da Matriz, em Porto Alegre, que envolveu cerca de 500 servidores do judiciário estadual. A atitude veio a partir da possibilidade de votação na Assembleia Legislativa para a extinção do cargo. O coordenador espera que a paralisação seja breve e os impasses sejam resolvidos. Ele salienta que o órgão não para completamente, colocando que os pedidos de urgência serão atendidos pelos Fóruns gaúchos. (Ouça a entrevista no “Ouvir notícia”)

(Ouça a notícia completa no “Ouvir notícia”, logo abaixo do título).

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