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BRF e Sindicato permanecem sem acordo

por Camila Agostini

Trabalhadores não descartam possibilidade de paralisar atividades

Foto: Divulgação

Esta sexta-feira será decisiva para o acordo de dissídio coletivo entre os trabalhadores da BRF e o Sindicato que representa a categoria. Em nova reunião realizada na quinta-feira, 21/07, não foi estabelecido acerto quanto ao reajuste salarial e demais vencimentos. Já nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 22/07, na porta de fábrica, as lideranças sindicalistas realizam panfletagem. Apesar de contrariado com a negociação que não evolui, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Marau, Alcemir Pradegan, o Costela, afirma que restará aos associados a decisão de paralisar ou não as atividades.

Os principais pontos de divergências decorrem do valor referente ao piso salarial de admissão, que conforme a proposta da companhia seria de R$1.120,00, ficando abaixo do piso estadual, e também dos montantes referentes à geração de valores que, segundo os trabalhadores, além de não serem contabilizados na carteira de trabalho estão atrelados ao alcance de metas. A empresa propõe reajuste de 9,83%, sendo 6% este ano e 3.83% a partir de fevereiro de 2017, para salários bases de até R$1.400,00. Para os vencimentos acima desse valor, o reajuste seria de 7% sendo 6,5% este ano e meio% a partir de fevereiro do ao que vem.  A proposta do Sindicato seria de reajuste de 9,83%, a partir de maio desse ano, piso salarial de admissão de R$ 1.155,00 a partir de maio desse ano e piso salarial de efetivação após 60 dias de R$ 1198,00 a partir de maio desse ano.

 

PROPOSTA BRF

- Reajuste de 9,83%, sendo 6% em maio deste ano e 3.83% a partir de fevereiro de 2017, para salários bases de até R$1.400,00. Para os vencimentos acima desse valor, o reajuste seria de 7% sendo 6,5% este ano e 0,5% a partir de fevereiro do ao que vem;

- Piso salarial de admissão de R$1.120,00 a partir de maio de 2016;

- Piso salarial de efetivação de R$ 1.165,00 a partir de maio de 2016;

- Cesta básica / Ticket de alimentação: para Lajeado e Montenegro, a proposta é de R$100,00 a partir de maio este ano, R$130,00 em fevereiro de 2017 e R$140,00 a partir de abril de 2017. Para Marau, Gaurama e Serafina Corrêa, a proposta é de R$140,00 a partir de maio deste ano, mantidas as demais regras já praticadas até o momento;

- Auxílio escolar de R$465,00;

- Adicional por tempo de serviço mantém o percentual de 3% com teto salarial de R$ 1.750,00 limitado a quatro quinquênios, a partir de maio de 2016 para as unidades de Marau, Serafina e Gaurama. Para Lajeado e Montenegro manutenção das regras atuais;

-Geração de valor para os salários base de até R$1.400,00 valor será de R$200,00 e acima disso, de R$500,00 (valores que serão pagos em um parcela no mês de setembro deste ano).

 

PROPOSTA DO STIA

- Reajuste de 9,83%, inflação a partir de maio deste ano;

-Piso salarial de admissão de R$ 1.155,00 a partir de maio deste ano

-Piso salarial de efetivação após 60 dias de R$ 1198,00 a partir de maio de 2016;

- Manutenção das demais cláusulas do acordo coletivo anterior, nas mesmas regras e condições já praticadas;

- Geração de valor a critério da empresa

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