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Tarde de Campo em Dois Lajeados aborda Segurança e Soberania Alimentar

por Eduardo Cover Godinho

A atividade, que teve o apoio da Prefeitura, foi realizada na propriedade da família Tremea, da localidade de Linha Dona Cândida Mattei

Foto: Divulgação

Como forma de dar continuidade ao trabalho em Segurança e Soberania Alimentar realizado durante o ano em Dois Lajeados, a Emater/RS-Ascar promoveu uma tarde de campo sobre controle de pragas e doenças do pomar doméstico com demonstração de preparo de caldas. A atividade, que teve o apoio da Prefeitura, foi realizada na propriedade da família Tremea, da localidade de Linha Dona Cândida Mattei, em Dois Lajeados.

Na ocasião, os extensionistas da Emater/RS-Ascar, Fábio Balerini e Jorge Cappellaro apresentaram, por meio de atividades práticas, as principais pragas e doenças que atacam o pomar doméstico, reforçando a importância do preparo de caldas - bordalesa, água de cinza e água de fumo - para o controle destas. O monitoramento da mosca das frutas, bem como o raleio de frutos e o processo de ensacamento também foram apresentados como alternativas de controle.

A ação, de acordo com a extensionista da Emater/RS-Ascar Rossana Signor da Silva, envolve desde o início do ano não apenas os clubes de mães, mas também as famílias que integram o Plano Socioassistencial do município e o Programa de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar, do Governo do Estado. "Em 2017 o trabalho tem sido voltado à melhoria dos pomares com vistas a proporcionar a disponibilidade de frutas o ano inteiro, por mais tempo e com qualidade", ressalta.

Somando à tarde de campo de ontem foram três módulos de trabalho com as famílias. A parte teórica apresentou conceitos sobre segurança e soberania alimentar, além de abordar os possíveis alimentos - com ênfase nos frutos - a serem produzidos na propriedade, além de outros assuntos, como preparo do solo, qualidade das mudas, espaçamento, plantio e tutoramento da planta. O módulo prático envolveu demonstração de plantio de mudas, marcação de covas, poda de formação e compostagem, entre outros.

A anfitriã do dia, Ana Tremea, valorizou a atividade e ressaltou a importância da troca de experiências entre os envolvidos nas capacitações. Com um pomar doméstico novo recém-implantado - que conta com frutas como uva, caqui, ameixa, pêssego e goiaba, além de bergamota e laranja -, Ana se orgulha de, ao lado do marido Edemar, cultivar frutas e verduras livres de qualquer agroquímico. "Isso é parte da história da nossa família, já que a maior parte daquilo que consumimos é produzido por aqui mesmo", comenta.

A intenção desse tipo de qualificação e de ter um pomar doméstico, de acordo com Balerini, é promover a alimentação saudável no meio rural. "Senão era só comprar as frutas e os vegetais no mercado e estava tudo certo", observa. O extensionista lembra que a capacitação também busca trabalhar a prevenção das doenças dos pomares e não apenas o tratamento. As atividades em Segurança e Soberania Alimentar ocorrem paralelamente ao curso de Processamento de Frutas e Hortaliças que, em novembro, terá a última etapa do ano.

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