Governo Gaúcho estuda possibilidade de utilizar “sobras” de vacinas da Covid-19 em professores
Cerca de 60 mil profissionais seriam beneficiados com a medida.
O Governo do Rio Grande do Sul está buscando a melhor maneira de iniciar a vacinação de profissionais da educação, sem interferir na ordem estipulada pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), o mesmo exclui esse grupo da classe prioritária. Atualmente, a alternativa mais promissora é a utilização de “sobras” dos imunizantes que permanecem nos frascos. Essa sobra é observada em diversos pontos de vacinação contra a Covid-19.
O aproveitamento da chamada “xepa da vacina” entre os professores já foi promovido, de forma independente, por municípios como São Leopoldo, no qual já foram atendidos os servidores de 13 instituições da Educação Infantil.
Seriam necessárias cerca de 120 mil doses de vacinas contra Covid-19 para imunizar todos os profissionais da educação no Estado. Porque, a volta das atividades presenciais nas escolas mobiliza cerca de 60 mil pessoas, entre professores e profissionais de apoio. Esse cálculo não contabiliza servidores que permanecem em home office, como é o caso dos que cumprem expediente interno na Seduc (Secretaria da Educação).
Famurs recomenda a vacinação dos professores no RS
Em assembleia realizada na terça-feira (11) a Famurs (Federação das Associações de Municípios do RS), recomendou que as prefeituras incluam os professores entre as prioridades de vacinação e comecem a se organizar para imunizar esse público, que não está entre os grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização.
A Famurs cita decisões judiciais que permitiram a vacinação de professores em Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Autora de uma das decisões, a juíza Flávia Maciel Pinheiro Giora, entende que o plano orienta a operacionalização da administração de doses, mas não diz, expressamente, que é proibido alterar a ordem proposta, nem traz alguma penalidade para o gestor público que fizer diferente.
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