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Campanha de vacinação contra pólio e sarampo é prorrogada em Caxias até dia 6 de setembro

por Pablo Ribeiro

Objetivo é atingir a cobertura vacinal de 95%

Foto: Andressa Boeira/SMS/Divulgação

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo foi prorrogada em Caxias do Sul até o dia 6 de setembro, próxima quinta-feira. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem receber a dose, independentemente de sua situação vacinal.

A Campanha termina nesta sexta-feira (31) em todo o país, porém, de acordo com a diretora da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Caxias do Sul, Maria Ignez Bertelli, o objetivo da prorrogação é atingir a cobertura vacinal de 95%.

Municípios que ainda não atingiram a meta da campanha foram orientados pelo Ministério da Saúde a abrir os postos de saúde amanhã (1º), sábado. Em entrevista ao programa Conectado, da Tua Rádio São Francisco, na manhã desta sexta-feira (31), Maria Ignez Berterlli afirmou que não foi possível organizar a abertura das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) do município, e formatar as equipes em menos de 48 horas. “Nós optamos por estender a campanha na próxima semana, de segunda até quinta-feira. Nós vamos vacinar apenas as crianças de 1 a quatro anos. As demais faixas etárias que precisarem atualizar o cartão de vacinação, as vacinas serão disponibilizadas a partir da outra semana”, afirma.

Ainda conforme a diretora de Vigilância em Saúde, até esta quinta-feira (30), a Secretaria de Saúde contabilizou 72% da meta de cobertura vacinal. “Acredito que na próxima semana chegaremos aos 95%, diz Maria Ignez Bertelli.

 

CLIQUE AQUI e ouça a entrevista completa com a diretora em Vigilância de Saúde, Maria Ignez bertelli.


No Rio Grande do Sul, 140 cidades já ultrapassaram a meta prevista. Assim, a recomendação destina-se aos demais 357 municípios gaúchos ou aos que não chegarem ao patamar até esta sexta-feira. Na média, o estado apresenta uma cobertura de 71%, o que corresponde a mais de 750 mil doses de vacinas aplicadas desde a abertura da campanha, no dia 6 de agosto.
 
Doses aplicadas por vacina e coberturas por idade*
1 ano: pólio - 88.416 doses, 62,5% / sarampo - 87.756 doses, 62,1%
2 anos: pólio - 94.619 doses, 74,0% / sarampo - 94.272 doses, 73,7%
3 anos: pólio - 99.832 doses, 77,6% / sarampo - 99.802 doses, 77,6%
4 anos: pólio - 94.894 doses, 72,4% / sarampo - 94.735 doses, 72,3%
Total: pólio - 377.761 doses, 71,4% / sarampo - 376.565 doses, 71,2%
 
Quantidade de municípios gaúchos por coberturas*
Acima de 95%: 140 municípios
Entre 90 e 94%: 74 municípios
Entre 80 e 89%: 122 municípios
Entre 70 e 79%: 84 municípios
Entre 60 e 69%: 52 municípios
Entre 50 e 59%: 21 municípios
Abaixo dos 50%: 04 municípios
* Fonte: SIPNI (acesso em 29/08/18 – às 15 horas)
 
 Vacinas
 
As vacinas utilizadas para esta estratégia são a vacina oral da poliomielite (VOP) e a tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba. Esta também é uma oportunidade para que as crianças atualizem a vacinação de rotina.
 
A da pólio está disponível durante o ano todo nos postos e é indicada para crianças menores de 1 ano de idade em 3 doses: a primeira aos 2 meses, seguidas de outras duas, aos 4 e 6 meses, todas elas injetáveis. A proteção é completada com dois reforços da vacina oral, aos 15 meses e aos 4 anos.
 
Em relação ao sarampo, a proteção ocorre por meio da vacina tríplice viral, indicada no calendário básico quando a criança completa 1 ano. Aos 15 meses, ela é complementada com a vacina tetraviral, que protege contra as mesmas três da tríplice viral acrescida da varicela (ou catapora).
 
Sarampo
 
O sarampo não era registrado no país desde 2015. Contudo, neste ano, voltaram a ser registrados diversos casos, inclusive, tendo causado cinco mortes no Norte do país. No RS, até o momento, são 23 casos confirmados, dos quais 16 foram em Porto Alegre. Os demais ocorreram em residentes de São Luiz Gonzaga (1 caso), Vacaria (1), Viamão (3) e Alvorada (2).
 
Pólio
 
Também chamada de poliomielite ou paralisia infantil, está erradicada do Brasil desde 1994, com o último caso registrado no estado em 1983. Neste modelo da campanha, a vacinação é indiscriminada, ou seja, indicada para todas as crianças dessa faixa etária, independente se estão com as doses de rotina em dia ou não e desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
 

 

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