Você está ouvindo
Tua Rádio
Ao Vivo
09:00:00
Temática
12:00:00
 
 

"Não é uma terceirização", diz secretário da Saúde de Caxias sobre escolha da administradora da UPA Central

por Isadora Helena Martins

A empresa InSaúde, de São Paulo, foi a selecionada para gerir a unidade por pelo menos uma ano

Foto: Isadora Martins

A organização social que fará a gestão da Unidade de Pronto Atendimento Central (UPA Central) foi anunciada pela Prefeitura de Caxias do Sul. A entidade que venceu o processo licitatório foi o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde (InSaúde). O próximo passo é a elaboração do contrato que será assinado pela empresa e pelo Município, para que seja dada continuidade do processo de abertura da UPA Central como explica o secretário municipal da Saúde, Júlio César Freitas da Rosa: “Após a publicação do contrato, a empresa tem até 45 dias para fazer a contratação da equipe de profissionais e o treinamento para que se possa estar apto a abrir a UPA Central. Juntamente com isso, temos que terminar quatro ou cinco procedimentos licitatórios, que estão nos tramites finais e fazer a montagem de equipamentos médicos, mobiliário e tudo o que precisa para que a unidade possa abrir em pleno funcionamento até o final do ano de 2019”.

O contrato prevê um custo total de aproximadamente R$ 24,2 milhões. Deste valor, R$ 723,4 mil serão destinados para custeio da implantação do serviço e o restante corresponde ao repasse de R$ 1,9 milhão por mês.

Em entrevista à Tua Rádio São Francisco, Freitas reiterou que a modalidade do contrato é de gestão compartilhada, ou seja, o InSaúde entra com a execução do serviço de urgência e emergência, enquanto o Município repassa os valores para o funcionamento bem como fica responsável pela fiscalização. O secretário da Saúde também criticou o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) por estar se referindo ao processo como a terceirização da UPA: “Não é uma terceirização, são leis diferentes, são mecanismos de controle totalmente diferentes. E essa associação de não se colocar como gestão compartilhada e, sim, uma terceirização, é um discurso panfletário do Sindiserv que não está preocupado com o serviço prestado á população simplesmente porque entende, num movimento classista, de que tudo deve ser feito via servidor público”.  

Freitas ainda defendeu a modalidade por possibilitar o pleito de recursos para custeio junto ao Estado e à União. “Quando abrirmos a Upa Central vamos fazer o mesmo procedimento que foi feito com a UPA Zona Norte: o serviço abre com recursos do Município e depois vamos operacionalizar, junto ao Mistério da Saúde, a habilitação e a qualificação do serviço. Após esse procedimento, nós podemos receber até R$ 525 mil do governo federal e estadual como hoje ocorre com a UPA Zona Norte”, explica.  

O antigo Postão, agora UPA Central, está fechado desde outubro do ano passado para reformas. A previsão inicial da prefeitura era de que as obras fossem concluídas e a unidade voltasse a funcionar em seis meses. Em um Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público, o Município se comprometeu a colocar a UPA Central em funcionamento até o dia 31 de dezembro deste ano. Prazo confirmado pelo secretário.

Ouça AQUI.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio São Francisco

Enviar Correção

Comentários

Newsletter Tua Rádio

Receba gratuitamente o melhor conteúdo da Tua Rádio no seu e-mail e mantenha-se sempre atualizado.

Leia Mais