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“Nós vamos resolver a angústia histórica da saúde pública” afirma prefeito Daniel Guerra

por Pablo Ribeiro

Guerra afirmou que na última quarta-feira (19/04), o Executivo ingressou na Justiça com uma ação pedindo concessão de liminar pela abusividade da greve dos médicos em caráter de urgência

Foto: Pablo Ribeiro

O prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (PRB), concedeu entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (20/04), no Salão Nobre da Prefeitura. A questão da saúde pública no município foi a pauta do encontro. Guerra classificou novamente a greve como injusta, ilegal e desumana.

O prefeito também informou que na última quarta-feira (19/04), o Executivo ingressou na Justiça com uma ação pedindo concessão de liminar pela abusividade da greve dos médicos em caráter de urgência.

De acordo com a Procuradora-Geral Adjunta do município, Ana Cláudia Doleys Schittler, a greve é considerada abusiva e ilegal porque a entidade sindical que tem a representação para deflagrar uma greve é o Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindiserv), pois, já há uma decisão transitada em julgado dizendo que a representação dos médicos cabe exclusivamente ao Sindiserv.

De acordo com o Guerra, a prefeitura pretende resolver o quanto antes a questão dos servidores médicos de Caxias do Sul.

O Secretário Municipal de Saúde, Fernando Vivian, reforçou a ideia de que a greve é ilegal e classificou o momento como frustrante.

Segundo o prefeito, na quarta-feira o Executivo protocolou junto ao Ministério da Saúde o cadastramento do Programa Mais Médicos, num primeiro momento, em caráter nacional. Não havendo a quantidade de médicos necessária, Caxias do Sul também está cadastrada no Programa Mais Médicos Internacional. De acordo com Guerra, essa ação é resultado da visita do prefeito ao Ministro da Sáude Ricardo Barros, ocorrida no mês de março.

Sobre a questão das faltas injustificadas dos servidores médicos que não atenderam a comunidade nas três greves ocorridas neste ano, Guerra afirmou que todas estas faltas serão inegociavelmente descontadas dos vencimentos dos servidores na próxima semana. Ao todo, são mais de 1583 faltas injustificadas. O valor total do desconto será informado apenas na semana que vem.

Conforme o prefeito, de janeiro até o dia 19 de abril, 54 novos médicos servidores foram chamados, entre concursados e contratos temporários. Destes, 26 médicos foram chamados por concurso, sendo que quatro já assumiram e 10 contratações ainda estão em andamento. Por contrato temporário, 11 médicos já assumiram.

No mesmo período, 38 servidores da saúde foram exonerados, sendo 22 nos períodos de paralisação.

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