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Fisioterapia é essencial para o tratamento de pacientes com coronavírus

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Diretor-presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR/RS), Dr. Luiz Alberto Forgiarini Júnior, falou sobre a importância desses profissionais

Foto: Agência Brasil/Divulgação

Em tempos de pandemia de coronavírus, muitos são os profissionais que atuam na linha de frente no combate à Covid-19. Assim como médicos e enfermeiros, os fisioterapeutas têm um papel fundamental na reabilitação dos pacientes. Em entrevista à Tua Rádio São Francisco, o diretor-presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR/RS), Dr. Luiz Alberto Forgiarini Júnior, falou sobre a importância desses profissionais. “O paciente que apresentar um quadro de insuficiência respiratória aguda, que é uma das possíveis complicações da Covid-19, e adentrar a UTI e necessitar de um suporte respiratório, como por exemplo, a ventilação mecânica invasiva, quem vai realizar os ajustes do ventilador mecânico é o fisioterapeuta”.

Ouça AQUI a entrevista completa.

Ainda conforme o diretor da entidade, os ajustes dos equipamentos são realizados de forma individualizada e baseada no processo patológico que o paciente apresenta. “Essa individualização da ventilação é de extrema importância porque, por mais que a ventilação mecânica auxilie e substitua a função pulmonar, se nós não ajustarmos adequadamente, esse processo pode aumentar o dano pulmonar. Então, basicamente nós trabalhamos nesse processo desde a instituição, seguindo pela avaliação e manutenção durante a ventilação e a descontinuação da ventilação mecânica”, explica.

Forgiarini também explicou que a fisioterapia também atua na avaliação do diagnóstico funcional dos pacientes. “O profissional avalia os riscos do paciente e, a partir daí, traçar estratégias que chamamos de mobilização precoce, que é instituir estratégias motoras e de exercício dentro da UTI, afim de que o paciente perca o mínimo possível ao longo do curso de doença”.

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