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Arquivado segundo pedido de impeachment contra o prefeito Flávio Cassina

Baixar Áudio por Isadora Helena Martins

A admissibilidade do processo foi rejeitada pela maioria, mas, vereadores criticaram nomeação de Fabiana Bressanelli Koch para Cargo em Comissão

Foto: Divulgação / Gabriela Bento Alves

O segundo pedido de impeachment contra a atual administração de Caxias do Sul, composta pelo prefeito Flávio Cassina (PTB) e pelo vice-prefeito Elói Frizzo (PSB), foi rejeitado pela maioria dos vereadores (21x1). O único que votou pela admissibilidade foi o vereador Chico Guerra (Republicanos).

A denúncia foi protocolada na última semana por Alaor Correa Barbosa e Dari Nelson Lohmann. Para os autores do pedido, Cassina cometeu ilegalidade a partir da nomeação de Fabiana Bressanelli Koch para um Cargo em Comissão nível 8, na função de diretora executiva no gabinete do prefeito. No pedido, também consta que a chefe de gabinete, Grégora dos Passos, afirmou que Fabiana trabalharia na Festa da Uva pela prefeitura. Portanto, estaria na área privada nomeada em cargo público, sendo que ela ocupa o posto de diretora da Comissão Social da Festa da Uva 2021, uma função voluntária. O documento também aponta que Fabiana era contratada como dentista pelo InSaúde, a organização que administra a UPA Central.

Porém, o líder do governo, Adriano Bressan (MDB), afirmou que não há ilegalidade já que Fabiana pediu exoneração da função no InSaúde e foi lotada na Secretaria do Turismo: “Eu fui atrás para nós termos clareza e transparência do que estava acontecendo. E nós recebemos do secretário do Turismo, Enio Martins, e da própria Fabiana que ela está trabalhando em tempo integral na Secretaria do Turismo e a função dela na Comissão Social que se torna voluntária. Então, ela não está sendo paga pela forma voluntária em que ela está na Comissão. Ela também  não tem nenhum vínculo mais na iniciativa privada nem no InSaúde, porque no dia 14 de janeiro ela pediu a exoneração”.

Porém, Chico Guerra, que é irmão do prefeito cassado Daniel Guerra, afirmou que o caso configura crime. “O ex-prefeito Daniel Guerra, quando foi cassado, a punição ficou em cima da questão política. Aqui a gente não tem nada de política, a gente tem um crime mesmo. Aqui a gente tem um caso gravíssimo porque o governo usurpador está direcionando dinheiro público para um serviço, uma empresa privada que não tem nada a ver com a questão pública”.

Mesmo não concordando coma a postura de Cassina, os demais vereadores foram contra a abertura do processo de impeachment, sob a alegação de que o caso já está sendo investigado pelo Ministério Público, que deve tomar as medidas cabíveis. Com a rejeição, essa segunda denúncia foi arquivada.

Ouça no link acima da foto. 

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