Sessão é suspensa temporariamente por bate-boca entre vereadores
O mal estar em plenário na sessão desta quarta-feira (26) foi motivo de suspensão por decisão do presidente da Câmara Flávio Cassina (PTB). O vereador Renato Nunes (PRB) levantou e foi até o vereador Rafael Bueno (PCdoB) para exigir que ele falasse o que havia dito fora do microfone novamente. A intenção era gravar no celular. Antes disso, os vereadores levantaram o tom. Nunes perguntou se Rafael era 'homem de verdade' para repetir. Rafael questionou que tipo de pastor seria Nunes. Ele, por sua vez, afirmou ter sido vítima de preconceito por parte de Rafael.
O problema começou quando Nunes ocupou a tribuna e citou que os planos de educação não foram aprovados em vários municípios do Brasil porque constavam as questões de gênero. Depois, Rafael lamentou que ainda exista preconceito sobre o tema. Nesse momento Nunes rejeitou a afirmação e, assim, Rafael teria mencionado uma igreja evangélica de forma pejorativa fora do microfone.
Os líderes de bancada, Henrique Silva (PCdoB) e Daniel Guerra (PRB) foram chamados pelo presidente para que ajudassem a manter a ordem na sessão. Cassina pediu que Nunes resolvesse a questão após a sessão, em particular. Nunes quer que a comissão de ética da Câmara seja acionada porque, segundo ele, Rafael demonstra preconceito religioso contra ele.
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