O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) apresentará na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, a partir das 8h30min desta quarta-feira, 14, um plano de educação ambiental pronto para implantação e o projeto de uma coalizão internacional pela reciclagem que já é de conhecimento de associações industriais e petroquímicas do continente e da Europa. O convite para o pronunciamento do presidente da entidade, Jaime Lorandi, partiu do vereador Gustavo Toigo (PDT).

A explanação abrange projetos do sindicato voltados à conscientização e educação dos próprios consumidores quanto à destinação correta de resíduos sólidos pós-consumo. Tanto a partir do vínculo com crianças em idade escolar, e as respectivas famílias, quanto na busca por um discurso harmônico entre grandes corporações e instituições de escala mundial.

“O Simplás está desenvolvendo o projeto Plástico do Bem, que vai engajar estudantes, familiares e professores do sistema público de ensino fundamental de municípios da região para aprender sobre o reaproveitamento de materiais, pôr este conhecimento em prática nas próprias casas, e ainda gerar uma importante renda extra para as escolas. Tudo a partir da educação para reciclagem”, revela Lorandi.

A partir de uma abordagem iniciada junto ao Vaticano, o Simplás também busca um entendimento consolidado entre os principais agentes do setor plástico e petroquímico de todo planeta em torno de responsabilidades e soluções ambientais. As articulações por um posicionamento educativo mundial para destinação correta dos resíduos pós-consumo para reciclagem já envolvem associações de transformadores de toda América Latina, de fabricantes de máquinas da Europa e a própria Braskem, a maior petroquímica das Américas.

“O principal é a educação. É um bom momento para discutirmos a inclusão de educação ambiental e reciclagem nos currículos escolares. Educar as próximas gerações para a economia circular, que é a noção de responsabilidade sobre tudo que se consumo, até o fim do ciclo de uso de cada produto e o início do próximo, com o reaproveitamento dos materiais. Primeiro, precisamos criar entre a população novos hábitos de destinação de resíduos para reciclagem. Depois é que vêm as leis”, afirma Lorandi.