A cidade de Guaporé, assim como outras da região serrana, foi uma das atingidas pelo forte temporal na tarde do domingo, dia 29 de janeiro. Muita chuva e um forte vendaval, iniciado por volta das 16h30min, trouxeram preocupação para os moradores e condutores que trafegavam pelas rodovias ERS-129, 431 e 441, além das estradas vicinais que ligam a “Capital da Hospitalidade” a outros municípios. Carros foram obrigados a parar no acostamento e quem se arriscava encontrou dificuldades na trafegabilidade e muita água na pista de rolamento.

Nas áreas urbana e rural de Guaporé a preocupação era com o calor (tempo abafado e temperaturas superiores a 30º graus), seguido do temporal, o que poderia ocasionar chuva de granizo e destruição em residências e nas lavouras. Por sorte, apesar das fortes rajadas de vento e dos mais de 80 milímetros de chuva que caíram em cerca de 1h30min, não houve grandes registros e a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil contabilizou uma ocorrência, assim como a guarnição do Corpo de Bombeiros.

Os voluntários da Defesa Civil colaboraram para a cobertura de uma residência no bairro Nossa Senhora da Paz (Promorar). Parte do imóvel ficou destelhado e uma lona foi colocada emergencialmente até a substituição das telhas de fibrocimento que foram danificadas pelo temporal. Foram mais de 15 m2 de lona entregues e instaladas na casa, que está localizada na rua Giolle Ghiggi. O objetivo era evitar que a água danificasse os móveis e eletrônicos e deixar a família mais tranquila.

Os bombeiros, por sua vez, atenderam uma ocorrência na rodovia ERS-129. O sargento Berton e o soldado Márcio, por volta das 17h30min, efetuaram o corte e a retirada de árvores que estavam prejudicando a trafegabilidade na via. Não houve outros chamados para atendimento e ajuda às famílias de Guaporé e municípios abrangidos pelo quartel.

Segundo a medição do Corpo de Bombeiros foram 87 mm de chuva que caíram no município durante o domingo, dia 29. A Defesa Civil contabilizou 80 mm. Os números divergem devido à localização dos aparelhos pluviométricos que medem a quantidade de água que cai na cidade. Em alguns pontos, como por exemplo, na Linha Sétima Céu Azul (interior) e Linha Sétima Baldissera (União da Serra), a chuva passou quase que imperceptível.