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Estudo reforça a defesa pela inclusão de pacientes oncológicos na priorização das vacinas

Baixar Áudio por Beverli Rocha

Plano Nacional prevê que pacientes oncológicos entrem na lista de prioridades em um momento futuro, mas critérios para que esta parcela da população possa ter acesso às doses ainda não estão claros

Foto: Divulgação

 

 Logo após o anúncio do Ministério da Saúde confirmando o plano de imunização nacional contra a Covid-19, uma questão se coloca entre os pacientes oncológicos do Brasil: afinal, quem tem câncer deve ser priorizado entre os grupos que irão receber as primeiras doses da vacina? Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o país conta com mais de 1,5 milhão de pessoas que dependem de  tratamento oncológico, número que tende a aumentar de acordo com a previsão do Instituto Nacional do Câncer (INCA) de novos 625 mil novos diagnósticos para 2021.

Segundo Carlos Barrios, oncologista do Grupo Oncoclínicas, "de maneira geral, o novo coronavírus não tem um impacto diferenciado em pessoas com câncer sem outras comorbidades". No entanto, para avaliar melhor a situação da repercussão da covid-19 em pacientes oncológicos, um time de especialistas do Grupo realizou uma pesquisa detalhada sobre o prognóstico dessa parcela de brasileiros que contraíram a COVID-19, com base na análise de informações obtidas nos primeiros meses da pandemia no Brasil, entre final de março e início de julho de 2020.

Em linhas gerais, dos 198 participantes avaliados, provenientes de quatro regiões  do país - Sul, Sudeste, Nordeste e Centro Oeste - o pior prognóstico em decorrência da Covid-19 esteve associado ao câncer ativo, progressivo ou metastático em comparação àqueles que demonstram um câncer estável ou bem controlado, por exemplo. Além disso, pacientes com leucemia e outros tumores hematológicos se mostram mais suscetíveis à infecção pelo coronavírus, enquanto os que possuem câncer de pulmão têm um grave aumento no risco de morte. A faixa etária mais avançada e o histórico de consumo de cigarros também figuraram como complicadores em pacientes oncológicos acometidos pelo novo vírus.

O especialista concedeu entrevista sobre o assunto ao programa Temática na manhã desta segunda-feira. Confira na íntegra.

 

 

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