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Maesa recebe posto 24h da Guarda Municipal e Divisão de Proteção ao Patrimônio Histórico e Cultural a partir de outubro

por Rosangela Magalhães

Complexo começará a ser ocupado pelo Município gradativamente nos próximos meses

Foto: Divulgação

A ocupação da Metalúrgica Abramo Eberle S/A (Maesa) está prestes a se tornar realidade. Durante todo o ano, a Comissão Especial de Ocupação se reuniu para debater, estudar e viabilizar a entrada permanente no local. Entre o fim de outubro e o início de novembro, a prefeitura entrará com um posto de monitoramento 24 horas da Guarda Municipal (GM), vinculado à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social (SMSPPS), e com a Divisão de Proteção ao Patrimônio Histórico e Cultural (DIPAHC), que integra a Secretaria Municipal da Cultura (SMC).

“Estamos transferindo a DIPAHC para a Maesa por que além de estar dentro do plano de intenções transferir parte do poder público para o prédio, queremos demarcar a importância de preservar e proteger o patrimônio histórico, resgatando a memória daquele espaço”, explica a titular da SMC, Adriana Antunes.

Em agosto diversas etapas foram concluídas com o objetivo de possibilitar a mudança. Foram realizados o cadastro e a compra dos itens de entrada de energia no Grupo de Registro de Preços (GRP), adequação para engastamento do poste (abertura de cava, entrega e acompanhamento da instalação do poste), ligações de energia pela RGE e linhas telefônicas. O trabalho foi realizado pelas equipes de manutenção da SMC e da Secretaria Municipal de Recursos Humanos e Logística (SMRHL).

Até o dia 27 de outubro o trabalho será focado nos consertos e na instalação elétrica e de fibra óptica no local. Entre o fim de outubro e o início de novembro ocorrem as mudanças do posto da GM e do DIPAHC para a Maesa. Ainda em novembro, a Comissão Especial realizará a inauguração do espaço, além de um Seminário Público sobre a Maesa, dia 25/11.

Eixos para a ocupação

Desde abril a Comissão da Maesa se subdividiu em grupos de trabalho para estudar a utilização do espaço da metalúrgica dividida em 10 eixos: arquitetura do prédio; uso do prédio; história, memória acervo e educação patrimonial; artes visuais, arte e cultura; administração Maesa; teatro; mercado público; sustentabilidade ambiental; gestão sustentável do empreendimento; e impacto na vizinhança.

Comissão do Executivo

Para a entrada dos primeiros setores, a prefeitura criou um subgrupo da Comissão Especial composto pela Procuradoria Geral do Município (PGM), Secretaria Municipal do Planejamento (Seplan) e SMC. Segundo a procuradora Karin Comandulli Garcia, o grupo surgiu por conta da preocupação do Município com o cumprimento de um termo de compromisso firmado com o Estado em dezembro de 2016, que estipulava o prazo de um ano para realizar a entrada do Município com a posse do bem. “A insistência do grupo em cumprir o prazo também visa a preocupação em não deixar o local desocupado, para prezar pela integridade do patrimônio e segurança para o imóvel”, destaca.

 

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