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Osmar Terra defende controle no Bolsa Família

por Ivan Sgarabotto

Ele anunciou em Caxias do Sul um pacote para geração de emprego e renda entre beneficiários do programa

Foto: Julio Soares/Objetiva

Um grande pacote de inclusão social e produtiva está sendo formatado pelo governo federal para ser lançado até o final deste ano. Em parceria com grandes empresas da iniciativa privada, o novo programa pretende gerar emprego e renda para os beneficiários do Bolsa Família. A informação foi revelada pelo próprio ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, durante sua palestra na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) nesta segunda-feira, 31.

“Estamos fazendo um pacote abrangente para a população sair da pobreza com suas próprias pernas”, ressaltou o ministro. O plano tem como objetivo promover a autonomia das pessoas inscritas no Bolsa Família, criando formas de sair do programa por meio da qualificação profissional e estímulo ao empreendedorismo. Entre outras medidas, o programa prevê que quem assinar carteira terá garantido um ano de Bolsa Família e se perder o emprego voltará a receber o benefício. Para Terra, isso se refletirá no aumento da formalização.

O plano ainda prevê parcerias com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e com outras instituições do Sistema S para oferecer qualificação aos beneficiários e incentivá-los a montar o próprio negócio.  O governo também pretende aprimorar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que será adaptado às necessidades de cada município. Também estão sendo estudadas, em conjunto com grandes empresas de tecnologia, como a Microsoft, a criação de startups para serem desenvolvidas pelos jovens dessas famílias.

Além dessas medidas, o ministro Osmar Terra reiterou que o governo federal está aprimorando os mecanismos de controle do Bolsa Família, já que o número de beneficiários passou de seis milhões em 2006 para 14 milhões em 2014. “Até agora, cortamos em torno de 500 mil famílias e em novembro, com novo batimento de dados, haverá um corte bem maior”, afirmou o ministro. A intenção é garantir que o dinheiro seja destinado a quem realmente precisa, assegurou Terra, que criticou o governo anterior por fazer uso do programa para fins políticos. “As pessoas foram tratadas e estimuladas a ficar na pobreza. É preciso mudar essa mentalidade”, sustentou. Segundo o ministro, o programa de transferência de renda às famílias mais pobres será mantido, e o reajuste de 12,5% no valor do benefício médio, concedido em junho pelo governo federal, está entre as medidas adotadas com o objetivo de fortalecer o Bolsa Família.

O ministro também mencionou o Programa Criança Feliz, lançado no início de outubro e criado para promover o desenvolvimento integral das crianças de baixa renda. A iniciativa tem foco nos primeiros mil dias de vida, com ações nas áreas de saúde e educação, por meio do acompanhamento da família por profissionais capacitados. “A criança bem estimulada terá melhor desempenho na escola, mais oportunidades no futuro e uma renda maior, fazendo com que essa família consiga sair da pobreza”, explicou Osmar Terra.

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