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Judoca caxiense participa do Campo de Treinamento que convocará atletas para o ciclo dos Jogos Paralímpicos de Paris

por Clayton Camargo

O treinamento ocorrerá de 6 a 14 de fevereiro, no complexo esportivo do Comitê Paralímpico Brasileiro, em São Paulo

Foto: Juliano Vicenzi

O judoca Marcelo Adriano de Azevedo Casanova, de 18 anos, atleta do Recreio da Juventude, de Caxias do Sul, embarca novamente para São Paulo, no mês de fevereiro, para realizar o chamado Campo de Treinamento junto a outros 25 atletas do Brasil. Ele é o único representante do Rio Grande do Sul nesta fase que pode abrir portas para a participação nos Jogos Paralímpicos de Paris. O treino será realizado entre os dias 6 e 14 de fevereiro, no complexo esportivo do Comitê Paralímpico Brasileiro, localizado no Parque Fontes do Ipiranga, Zona Sul de São Paulo.  

Essa é uma etapa importante para o futuro da carreira de Casanova que poderá ser convidado a integrar a equipe brasileira que disputará vaga nos Jogos Paralímpicos de Paris, em 2024. Durante o Campo de Treinamento, a comissão técnica liderada pelos senseis Alexandre Garcia e Jaime Bragança estará avaliando os atletas para convocar novos nomes para participarem do ciclo para os Jogos Paralímpicos.  

O paratleta conquistou vaga para o treino após participar do Grand Prix Nacional Paralímpico de Judô, na categoria adulto, que ocorreu em dezembro do ano passado (2021). Casanova ficou em 3º lugar na competição que contou com a participação de atletas medalhistas nas Paralímpiadas de Tóquio como Alana Maldonado, Lúcia Araújo, Meg Emmerich, além de Antônio Tenório e Wilians Araújo.

O judô é uma das modalidades do projeto Recreio da Juventude – Despertar Olímpico e tem o apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).

Marcelo Casanova começou a praticar judô aos nove anos, por influência do pai, Antônio Britto Casanova. O atleta, que sempre treinou junto ao Recreio da Juventude, é faixa preta e já integrou a Seleção Brasileira de Base - Sub 18. Em 2021, Casanova foi confirmado como paratleta pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), assim ele ficou habilitado a participar de eventos paralímpicos.

Casanova tem albinismo, distúrbio genético que se caracteriza pela ausência total ou parcial de melanina, pigmento responsável pela coloração da pele, dos olhos e dos pelos. Também por isso ele tem a capacidade visual reduzida. Ele foi enquadrado na classe visual B3, para quem tem definição de imagens. A B1 é de atletas totalmente cegos e a B2 para quem consegue ter a percepção de vultos.

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