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Projeto Escola Lixo Zero angaria fundos para Cristóvão de Mendoza conseguir internet para os alunos

Baixar Áudio por Rodrigo Fischer

Em um mês, foram arrecadados cerca de R$ 800 a fim de comprar um roteador WIFI para o bloco C da escola

Foto: Rodrigo Fischer/Divulgação

O projeto Escola Lixo Zero tem a ideia de usar resíduos como forma de conseguir recursos para melhorar a infraestrutura de instituições de ensino. A primeira parada da iniciativa foi no Instituto Estadual Cristóvão de Mendoza, ainda em agosto deste ano. Em um mês, os resultados já vieram. O colégio arrecadou R$ 882,36, que foram investidos na compra de um roteador de internet que faltava nas salas de aula do bloco C.

A diretora da escola, Roseli Bergozza, conta que a escolha em onde seria investido o montante foi de forma democrática. Os próprios alunos puderam selecionar qual era a prioridade no momento. Para ela, a internet é um instrumento pedagógico que ajuda no acesso a pesquisas informativas para um trabalho escolar. “A internet é importante porque é na escola que o aluno aprende a acessar sites que são confiáveis. Muitos professores utilizam a pesquisa como instrumento de pedagogia. Além do data show, que conectado a internet permite que determinados sites sejam acessados.”, coloca.

Os estudantes também se mostraram interessados com o projeto. A iniciativa da OSucateiro.com registrou que, no decorrer do mês, o engajamento subiu 693% entre os alunos, impactando na taxa de reciclagem que foi de 60%, maior que a média nacional. Essa grande participação ocorreu porque a escola e a startup trabalharam em gincanas semanais, que envolvem arrecadar o máximo de resíduos, como tampinhas e latinhas, para uma pontuação exibida nas redes sociais do Cristóvão. Ao final de cada semana, a turma que mais arrecada ganha um troféu. Roseli afirma que os professores possuem um papel essencial para potencializar o interesse do estudante. “Os professores têm um papel muito importante: de convencer os alunos a participarem. Eu também acho que os estudantes se sentem motivados por causa da competição e da premiação. E por que não premiar? É um esforço deles e um dinheiro voltado para eles.”, avalia.

Mais recurso e menos gastos

O Escola Lixo Zero ainda auxiliou na economia das contas públicas. A Prefeitura de Caxias do Sul economizou R$ 277,26. O idealizador do projeto, Rafael Valentini, explica que a economia ocorre uma vez que o lixo retido no colégio permanece no local de origem, o que forma uma cadeia produtiva interna, com isso, o Executivo poupa gastos no deslocamento do caminhão da Codeca e no trabalho da destinação final dos resíduos. Ele coloca que é graças à compostagem, conhecida como reciclagem dos resíduos orgânicos. “Com isso, a gente consegue fazer com que volte para a cadeia produtiva, fazendo aquele valor gerado no primeiro mês e com que a Prefeitura não precise operar os resíduos.”, finaliza.

Até o final do ano, Valentini estima que o Cristóvão de Mendoza receba R$ 10,5 mil com a reciclagem do lixo e gere uma economia de R$ 3.300 para o Município de Caxias do Sul. Entre pintura da escola, troca de classes e cadeiras quebradas, a diretora Roseli afirma que a verba, no futuro, vai ajudar na compra de novas janelas para o espaço. “A gente pensa em espaços de lazer para os estudantes, com mesa e jogos. Mas, temos uma vontade muito forte de arrumar as janelas da escola. Talvez é algo que será solicitado, dependendo da escolha dos estudantes.”, revela

O projeto Escola Lixo Zero foi criado pela startup OSucateiro.com, em agosto desse ano, com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a separação dos lixos. No Cristóvão, como parte da ideia, foram construídas 360 lixeiras, um local para compostagem e uma central que recebe os resíduos separados.

(Ouça a matéria na aba "Ouvir notícia' abaixo do título)

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