Marcelo Borsatto, que foi mandante da morte do sócio dele foi julgado nesta quinta-feira, 13/07, em Vacaria. Eles possuiam uma lavoura de hortigranjeiros em Muitos Capões.

O crime ocorreu no dia 24 de março de 2012. Na oportunidade, Miguel Angelo Siega, então com 49 anos, foi abordado na Estrada do Santa Rita, em Muitos Capões, sendo alvejado com dois tiros, à traição (um tiro na nuca e um no pescoço) por um ex-funcionário da lavoura.

Menos de trinta dias após o acontecido, a Polícia Civil chegou a dois suspeitos, moradores de Lagoa Vermelha, e lá encontraram evidências da participação de Marcelo. As investigações evoluíram e os dois executores foram presos, mas ele fugiu para o Estado do Paraná, sendo localizado e preso em Quitandinhas/PR.

Para chegar ao criminoso, os policiais civis gaúchos disfarçaram-se de colonos vendedores de batatinhas. Provas robustas foram obtidas pela PC no Inquérito Policial, sendo os três homens indiciados por homicídio triplamente qualificado e presos preventivamente. Depois, obtiveram o direito de responder em liberdade.

A partir disso seguem os fatos a seguir: O responsável pelos disparos, Éder, foi morto em um evento de final de ano na praça central de Entre Ijuís-RS, com duas facadas. O segundo homem que estava junto na morte de Miguel, Eduvar, já havia sido julgado e condenado a 9 anos de prisão.

No mês passado o Tribunal do Júri chegou a se reunir, para o julgamento de Marcelo Borsatto, mas ele não compareceu e a sessão foi adiada. Posteriormente, ele se apresentou à Polícia Civil e foi recolhido ao Presídio Estadual de Vacaria.

Nesta quinta-feira então foi realizado o Júri, tendo o resultado de quatro votos a zero para a condenação dele. Assim, o Juiz aplicou a pena de 19 anos de reclusão.

As investigações foram realizadas pela DP Vacaria, Seção de Investigações, estando à frente, naquela época, o então titular da DP, delegado Carlos Alberto Defaveri. 

Informações do Delegado Regional Carlos Alberto Defaveri