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Castração de fêmeas visa reduzir população de cães de rua em Esmeralda

por João Pedro Minella

A Prefeitura de Esmeralda já está implementando a política municipal de controle de natalidade de cães e gatos. Criada por lei municipal, a iniciativa visa realizar a castração de fêmeas e desta forma reduzir a população de animais de rua na cidade, que, por não terem um lar, sofrem com doenças e falta de alimentação adequada.

A execução do programa ocorre através de parceria com a Organização Não-Governamental (ONG) Amor Sem Fim e já castrou 14 cadelas de rua ou que estavam em lares temporários para recuperação de maus-tratos. “Esta parceria é fundamental, pois a castração é o melhor mecanismo de controle populacional dos animais. Assim, evitamos o aumento no número de cachorros de rua e conseguimos dar um melhor atendimento para os animais que já temos na cidade”, afirma Fernanda Comby, presidente da ONG Amor Sem Fim.

De acordo com projeções, cada fêmea pode gerar entre 12 e 15 filhotes por ano. Desta forma, como já foram castradas 14 fêmeas e outras ainda passarão pelo procedimento, estima-se que esta etapa de castração evite que aproximadamente 200 novos cães de rua nasçam por ano no município.

- Do ponto de vista da questão sanitária, é fundamental que o Município execute ações visando o controle populacional de animais de rua. Desta forma, menos animais sofrerão com alimentação inadequada e falta de tratamento a doenças. Esse trabalho é muito importante – destaca Endrigo Sgorla, médico veterinário do Município de Esmeralda.

Através da política de controle de natalidade de cães e gatos, o Município, com a utilização de recursos próprios, fornece o transporte do animal até a clínica que realiza a castração e custeia o procedimento.

Já a ONG Amor Sem Fim é responsável por recolher as fêmeas da rua e realizar os cuidados pré e pós-operatório, fornecendo medicamentos e alimentação, visando a plena recuperação dos animais. Eventualmente, ao recolher algum cão da rua, a ONG descobre outros problemas de saúde no animal, os quais também recebem o devido tratamento. Após estarem recuperadas da castração, as fêmeas são disponibilizadas para adoção.

Tanto a ONG Amor Sem Fim como a Administração Municipal frisam que ninguém abandone animais. No caso de pessoas que precisem castrar algum bicho de estimação, a orientação é que procurem a ONG para se informar sobre como proceder.

- Reiteramos que abandonar o animal não é a solução. Um animal abandonado sofre muito com a falta de alimentação adequada e falta de tratamento para doenças. Além disso, gera um problema para toda a população e o Município e a ONG não conseguem dar conta de cuidar de tantos animais de rua. Por isso, frisamos que quem tiver a necessidade de castrar um animal nos procure para que a situação receba o devido encaminhamento – frisa Fernanda.

 

Informações: RS2 Comunicação

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