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Modo de fazer do queijo serrano será patrimônio cultural imaterial do Estado

Baixar Áudio por João Pedro Minella

O ato de assinatura do registro será realizado pela Secretaria de Cultura do Estado, às 15h, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, nesta quarta-feira,30

Modo de fazer ultrapassa gerações
Foto: Divulgação

A partir desta quarta-feira,30/10, o modo de fazer do queijo artesanal serrano passará a ser patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Sul. O ato de assinatura do registro será realizado pela Secretaria de Cultura do Estado, às 15h, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre. Além dos produtores de queijo serrano, participam também do ato os técnicos, autoridades e representantes do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae).

Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas).

O modo de fazer do queijo artesanal serrano é exclusivo dessa região e vem passando de geração em geração há mais de 200 anos. Um projeto de certificação vem sendo desenvolvido há duas décadas com a coordenação da Emater e apoio de outras entidades, como a UFRGS. O extensionista do escritório da Emater de Bom Jesus, Orlando Junior Kramer Velho, observa que este reconhecimento sustenta a importância do queijo serrano para a região e o Estado.

O produtor Alexander Ribeiro de Liz, da Queijaria Chácara dos Padres, salienta que finalmente o Estado reconhece a importância do queijo serrano para a povoação e a história dos Campos de Cima da Serra. Os primeiros açorianos que aqui chegaram por volta de 1730 começaram a produção desse produto que segue sendo uma relevante fonte de renda para as propriedades rurais de todos os municípios da região.

Entre os desafios está aumentar o número de queijarias inspecionadas, atualmente são 17. O queijo serrano já obteve também Indicação Geográfica de Origem e alguns estabelecimentos possuem o selo Arte do Governo Federal que permite comercialização do produto em todo o território nacional. O assistente técnico regional da Emater, João Carlos da Luz, acrescenta que foram cinco anos de estudos e busca de documentos para se obter este reconhecimento do governo como patrimônio cultural imaterial.

 

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